Teologia gay - Intimidade entre iguais desafia a Igreja Evangélica no Brasil

                                                           

Quem vê as recentes conquistas do movimento gay (palavra inglesa que significa
alegre, como adjetivo, e homossexual, como substantivo) na mídia e na
sociedade nem imagina que até a década de 1950 não havia nenhum movimento
organizado por homossexuais em prol de seus “direitos”. Em apenas 50
anos, os homossexuais saíram do aparente anonimato para o status de defensores dos
direitos humanos. O fenômeno, ao contrário de muitos outros movimentos sociais, não foi
espontâneo. O plano foi cuidadosamente engendrado e paulatinamente executado, visando
à homossexualização da sociedade,
objetivo bem expresso na frase “o mundo é gay”,
cunhada pelos próprios militantes. E para neutralizar a oposição da Igreja, intelectuais
e teólogos envolvidos na militância lançaram as bases do que hoje se chama “Teologia
Cristã Gay”. Preocupado com a influência dessa Teologia, o ICP convidou o Movimento
pela Sexualidade Sadia (MOSES) para refletir e produzir a matéria que ora chega até você.
Boa leitura!

Contradições Teológicas

Para validar seu comportamento, os militantes homossexuais recorrem a todo tipo
de argumentação. À primeira vista, as pessoas menos informadas podem achar que
as declarações dos ícones do movimento gay fazem sentido e se baseiam em fatos
incontestáveis. Puro engano. Na verdade, esses argumentos não resistem a uma análise
mais acurada e desprovida das motivações que estão por trás da maioria
das afirmações
dos mentores do movimento gay, incluindo sua teologia.
Luiz Mott, doutor em Antropologia e presidente do “Grupo Gay da Bahia”, considerado
o maior mentor intelectual
do movimento gay no Brasil, utiliza argumentos teológica,
histórica e cientificamente inconsistentes. Esses argumentos são, na verdade, importados
dos Estados Unidos e da Europa, onde nasceu e se desenvolveu a chamada “Teologia Gay”.
Portanto, vamos nos ater a seus argumentos, tendo em vista que, analisando a Teologia
de Mott, estaremos focando os principais postulados da “Teologia Gay” mundial. Por
exemplo, em artigo publicado na revista SuiGeneris (periódico gay), Mott lança o seguinte
desafio: “Jesus era gay?” Absurda em si mesma, a pergunta norteia toda a tendenciosidade
do artigo. E como todas as seitas costumam fazer, Mott ataca diretamente a pessoa, o
caráter e a missão de Jesus, esvaziando os conteúdos da fé cristã para tentar demonstrar
que Jesus era gay.
Mott começa seu ataque levantando dúvidas quanto à existência histórica de Jesus de
Nazaré. Causa estranheza que um doutor em Antropologia, supostamente familiarizado
com a História, alegue a inexistência da maior personalidade de todos os tempos. Até
mesmo os inimigos de Jesus deram testemunho dele. Isso para não falar que a própria
História foi dividida entre antes e depois de Cristo. Se a existência de Jesus foi uma fraude,
César, Nero, Napoleão e Hitler são meras projeções da mente humana, pois a mesma
História registra a existência e os atos de cada um.
Entre os testemunhos históricos extrabíblicos acerca de Jesus estão os de Flávio Josefo
(historiador judeu 37-95 d.C.), do Talmude (coleção de doutrinas e comentários rabínicos
acerca da Lei, elaborada a partir do primeiro século da Era Cristã), os Anais de Cornélio
Tácito (historiador romano, morto em 120 d.C.), Caio Suetônio Tranqüilo (escritor e
senador romano que viveu entre 69-141 d.C.), Plínio, o Moço (governador romano entre
62-113 d.C.), Adriano (imperador de Roma entre 117-138 d.C.), Luciano de Samosata
(poeta grego do começo do segundo século), Júlio Africano (cronologista, comentando
os escritos de um historiador samaritano chamado Talo, datados do ano 52 d.C.), Mar
Bar-Serápio (prisioneiro sírio escrevendo uma carta a seu filho por volta do ano 73 d.C.).
Corroborando os registros anteriores, Joseph Klausner, ex-professor de Literatura Judaica
em Jerusalém, afirma em seu livro Jesus of Nazareth: “Se apenas possuíssemos estes
testemunhos, saberíamos efetivamente que na Judéia viveu um judeu chamado Jesus, a
quem chamaram o Messias, o qual fez milagres e ensinou o povo; que foi morto, por
ordem de Pôncio Pilatos, por denúncia dos judeus...” Portanto, Luiz Mott precipita-se
quando afirma que “a fé é sempre um passo no escuro”. Os cristãos, além do resplendor da
infalível e inerrante Palavra de Deus, possuem as luzes da História. É como disse Jesus:
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz
da vida” (João 8.12).
Além das contradições no campo da História, Mott não perde a oportunidade de pecar
contra a verdade bíblica no campo da Teologia. Em seu panfleto “O que todo cristão deve
saber sobre homossexualidade”, o “Grupo Gay da Bahia”, instituição presidida por Luiz
Mott, apresenta dez motivos por que a Bíblia supostamente não reprova o homossexualismo.
Seu primeiro equívoco foi dizer que “a palavra homossexual só foi inventada em 1869...
Portanto, como a Bíblia foi escrita entre dois e quatro mil anos atrás, não poderiam os
escritores sagrados ter usado uma palavra inventada só no século passado”. Isso demonstra
total falta de compreensão sobre o que significam terminologia e conceito. A palavra
homossexual, ou homossexualismo,
é termo recente, mas o conceito é antigo. É o próprio
Mott quem diz que “a prática do amor entre pessoas do mesmo sexo, porém, é muito
mais antiga que a própria Bíblia”. Portanto, a Bíblia fala sobre a prática homossexual
mesmo sem utilizar a terminologia moderna, uma vez que o homossexualismo sempre foi
contemporâneo dos escritores bíblicos.
Mott vai além da guerra de palavras e ataca o Levítico afirmando que “do imenso
número de leis do Pentateuco apenas duas vezes há referência ao homossexualismo (...)
que inúmeras outras abominações do Levítico – como comer carne de porco ou o tabu em
relação ao esperma ou ao sangue menstrual (...) foram completamente abandonadas”. O
que o antropólogo ignora é que se há duas referências ao homossexualismo no Pentateuco
(Lv 18.22; 20.13), e ambas são proibitivas e punitivas, já se vê que Deus reprova a prática
do homossexualismo
sem necessidade de qualquer outro argumento. Além deste erro
grosseiro, confundir preceito moral com cerimonial – ou seja, rituais – é um equívoco
imperdoável mesmo para um iniciante em hermenêutica. Cerimônias foram removidas
mediante o sacrifício de Cristo na cruz (Col. 2:14-17) Moralidade,
não.
Copiando na íntegra o desgastado argumento da homossexualidade entre Davi e Jônatas,
Mott pergunta retoricamente: “Se o homossexualismo fosse prática tão condenável,
como justificar a indiscutível relação homossexual existente entre o rei Davi e Jônatas?”
Indiscutível sobre que bases? Na verdade, quando Davi disse que o amor que sentia por
Jônatas ultrapassava o de mulheres, ficou claro que este amor não tinha qualquer conotação
erótica. Vale destacar o comentário exegético do rabino Henry I. Sobel à revista Ultimato,
de setembro/outubro de 1998: “... a palavra hebraica ahavá não significa apenas amor no
sentido conjugal/sexual, mas também no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, Gn
25.28), no sentido de amizade (‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de
amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo
(‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, Lv 19.18). Em todos estes exemplos, o verbo
usado na Torá (a Bíblia hebraica) é ahavá. É por razão lingüística – e não por falso pudor
– que a maioria das traduções bíblicas cita 1 Samuel 1.26 assim: ‘Tua amizade me era mais
preciosa que o amor das mulheres’.”
Amor das mulheres era algo que Davi conhecia muito bem. Sua poligamia com Mical,
Abigail, Ainoã, Maaca, Agita, Abital, Eglá e seu adultério com Bate-Seba mostram que
a maior dificuldade de Davi era a atração pelo sexo oposto (1 Sm 18.27; 25.42-43; 2 Sm
3.2-5; 11.1-27).
Os “intelectuais” da militância gay teimam em ignorar os fatos. Além do problema
com a História e a Teologia, revelam total desconhecimento da geografia da Terra Santa.
Argumentando sobre o texto de Eclesiastes 4.11 (“Também, se dois dormirem juntos, eles
se aquentarão; mas um só como se aquentará?”), tentam demonstrar que num clima quente
como o da Judéia dormir juntos só pode ter conotação erótica. Ignoram, porém, que em
Israel também neva. Exemplo disso é o rigoroso inverno que em janeiro deste ano atingiu a
Terra Santa, espalhando neve por toda parte. Além de acusarem Davi de homossexualidade,
os militantes sugerem que Salomão – mulherengo como era! – teria escrito a favor do
homossexualismo, o que não encontra respaldo hermenêutico no contexto do versículo
que, na verdade, fala de cooperação mútua.
Falando sobre Sodoma e Gomorra, a militância gay afirma que quando os homens
daquelas cidades pediram a Ló para conhecer os visitantes (os dois anjos com aparência
humana) eles não pretendiam manter relações sexuais com eles: “...maliciosamente se
interpretou o verbo ‘conhecer’ como sinônimo de ‘ato sexual’.” É verdade, porém, que
o verbo que aparece neste contexto é o hebraico yada, que tem vários significados e,
segundo, especialistas, aparece mais de 900 vezes no Antigo Testamento, por exemplo:
Saber – Gn 15.8; dar-se conta – Gn 3.9; reconhecer – Gn 12.11; conhecer pessoas – Gn
29.5; ser esperto em algo – 1 Rs 9.27; ter relações sexuais – Gn 4.1; 19.5; 19.8; Jz 19.22.
Na história de Sodoma e Gomorra, esse verbo tem conotação sexual (Gn 19.5 – a ameaça
dos homens o demonstra claramente), pois a resposta de Ló oferecendo suas duas filhas
virgens só tem conotação sexual.
Mas eles não queriam as mulheres. Seu desejo era homossexual. Uma das melhores
traduções da Bíblia foi feita pelo judeu André Chouraqui e chama-se A Bíblia – No
Princípio. A tradução literal em sua Bíblia é: “Faze-os sair até nós, vamos penetrá-los”
(Gn 19.5). E: “Tenho duas filhas que homem algum jamais penetrou “(Gn 19.8). Isso
está em completa harmonia com o ensino do Novo Testamento em Judas 7, que confirma
que a intenção dos homens de Sodoma era realmente de violação homossexual, assim
como o demonstram 2 Pedro 2.7-10 e 1 Timóteo 1.8-10 que lista diversas violações
da lei colocando os sodomitas lado a lado com os parricidas, matricidas e roubadores
de homens.
“Não há evidência histórica ou arqueológica confirmando a real existência de Sodoma
e Gomorra”, dizem os militantes. Por que, então, eles perdem tanto tempo com toda a
argumentação discutida até aqui? Entretanto, erram por não levar em consideração os
últimos achados arqueológicos. Bryan Wood, diretor da Associates for Biblical Research
(Associados para a Pesquisa Bíblica), afirma: “Quando empregamos as informações
disponíveis das escavações e o emparelhamento geográfico destas cidades, podemos
identificar Bab edh-Dhra como Sodoma, Numeria como Gomorra, es-Safi como Zoar,
Feifa como Admá e Khanazir como Zeboim. Ele acredita que a evidência é imperiosa e
por isso conclui: ‘Estas cidades da Era do Bronze Antigo, descobertas no país da Jordânia
logo ao sudeste do Mar Morto, formam uma linha norte-sul ao longo da bacia sul do Mar
Morto. Elas todas datam do tempo de Abraão e parece que são verdadeiramente as cinco
cidades da planície mencionadas no Antigo Testamento’.” (Stones cry out, livro a ser
lançado pela CPAD sob o título “As pedras clamam”).
Tentando neutralizar os escritos paulinos contra o comportamento homossexual, os
militantes argumentam que as palavras afeminados e sodomitas empregadas em 1 Coríntios
6.9-11 foram mal traduzidas. Entretanto, as palavras gregas malakoi e arsenokoitai têm
significados específicos. Malakoi significa “macio ao tato”. Arsenokoitai é composta de
duas outras palavras arsen (macho) e koitai (cama). Em outras palavras, esse termo se
refere aos homens que vão para a cama com outros homens. Mas homossexualismo não
é o único pecado sexual condenado na passagem em questão. Pornoi (fornicadores) e
moichoi (adúlteros) mostram que não é só o homossexualismo que exclui pessoas do reino
de Deus. Em contrapartida, o texto deixa claro que ninguém precisa permanecer excluído
do reino, pois na igreja que estava em Corinto (cidade extremamente libertina onde o
homossexualismo e a pedofilia eram considerados normais) havia alguns que deixaram o
homossexualismo, bem como os outros pecados.
“Jesus Cristo nunca falou nenhuma palavra contra os homossexuais!”, bradam os
militantes. Mais uma tentativa frustrada para perverter a simplicidade do Evangelho. O
fato de Jesus nunca ter mencionado especificamente o homossexualismo
não significa sua
aprovação. Ele também não se pronunciou claramente sobre muitos outros problemas
sociais, tais como: seqüestros, abuso sexual, prostituição infantil, tráfico de drogas.
Entretanto, a Palavra apresenta direta e indiretamente os princípios inegociáveis de Deus
para a moralidade e dignidade humanas. Na verdade, ao se referir ao plano de Deus
para a sexualidade, Jesus reafirmou o ensino vetero-testamentário sobre o casamento
heterossexual e monogâmico (Mt 19.4-6). A única alternativa ao casamento nestes
termos é o celibato voluntário, concessão que Ele abriu ao ensinar que é melhor ser
eunuco pelo Reino de Deus do que se divorciar e casar-se de novo (Mt 19.9-12).
Quanto à alegação de que Jesus era gay porque “conviveu predominantemente com os
apóstolos (todos homens), que ele era muito sensível falando de lírios do campo, que era
amigo de muitas mulheres, que tinha muita sensibilidade com as crianças ou, ainda, que
nutria uma predileção por João”, só revela a falta de bom senso que patologiza
as relações
mais simples e puras entre um homem e seus semelhantes.
Certamente, uma compreensão correta da natureza divino-humana de Jesus jamais
permitiria sequer uma suposição destas. O Deus Eterno que se fez homem jamais nutriria
por suas criaturas qualquer tipo de amor que não fosse puramente ágape (amor de Deus
pelos homens). E foi exatamente isso que Jesus demonstrou por todos. Mas Luís Mott
prefere extrair sua cristologia deturpada de conceitos mitológicos sobre deuses como Zeus
e Oxalá, “andróginos e praticantes do homoerotismo”
(atração física entre seres do mesmo
sexo) como seus idealizadores.
Por isso, ele não consegue perceber nos relacionamentos de
Jesus nada maior do que a interação entre iguais. Ele perde a oportunidade de ver a beleza
do relacionamento Criador-criatura, Salvador-pecador, Senhor-servo, Mestre-discípulo e,
especialmente, Pai-filho.
É intrigante o fato de que o “Grupo Gay da Bahia”, presidido por Luiz Mott, autor
da maioria dos argumentos refutados acima, seja o idealizador da chamada “Ação Cristã
Homossexual”. Esse grupo que passa horas de pesquisa para tentar provar que Jesus é
um mito, e que se fosse um personagem histórico seria homossexual, e que questiona
os relatos bíblicos rejeitando sua interpretação literal pretende convencer-nos de que é
ação, instituição ou movimento cristão. Como é possível tal contradição? É óbvio que o
objetivo não é o de aproximar os homossexuais do Evangelho do Reino de Deus. É, antes,
uma estratégia para impedir que eles cheguem ao pleno conhecimento da verdade. São
como os intérpretes da lei a quem Jesus denunciou, dizendo: “Ai de vós, intérpretes da lei!
Porque tomastes a chave da ciência; contudo, vós mesmos não entrastes e impedistes os
que estavam entrando” (Lc 11.52).

Apelação “científica”

Todavia, a obstinação dos militantes não se confina apenas a deturpar a História e a
lei de Deus, mas também a ciência – do ponto de vista experimental. É por isso que o
Dr. Vern L. Bullough, defensor do movimento homossexual e da pedofilia, afirma: “A
política e a ciência andam de mãos dadas. No final é o ativismo gay que determina o
que os pesquisadores dizem sobre os gays.”1 Porém, ainda que conseguissem provar
algum dia que o homossexualismo é causado por algum fator na natureza, isso não
quer dizer que somos obrigados a aceitá-lo. Sinclair Rogers, que foi homossexual
por muitos anos até entregar sua vida a Jesus Cristo, diz: “Certamente, as pessoas não
escolhem desenvolver sentimentos homossexuais. Mas isso não significa que quando
alguém nasce, já está pré-programado para ser homossexual para sempre. Não somos
robôs biológicos. E não podemos ignorar as influências ambientais e nossa reação a essas
influências (...) A natureza produz muitas condições por influência biológica, tais como
depressão, desordens obsessivas, diabetes... Mas não consideramos esses problemas
‘normais’ só porque ocorrem ‘naturalmente’ (...) A Biologia pode influenciar, mas não
justifica automaticamente a possível conseqüência de todo comportamento. E também
não elimina nossa responsabilidade pessoal, vontade, consciência ou nossa capacidade de
escolher controlarmos ou ser controlados por nossas fraquezas.”2
Pesquisas tentando mostrar causas-efeitos biológicos ou genéticos para a
homossexualidade existem há quase um século. Mas o fato é que, ao longo dos anos,
nenhuma pesquisa jamais provou uma base orgânica para a homossexualidade. O ativista
homossexual Dennis Altman faz uma observação acerca de um estudo do Instituto Kinsey:
“Eles estão impressionados com os consideráveis esforços de biólogos, endocrinologistas,
e fisiologistas em provar esse fundamento; estou mais impressionado com a incapacidade
de tantos anos de pesquisa resultarem em nada além de meras ‘sugestões’.”3
Os ativistas homossexuais declaram que a homossexualidade é natural. Os grupos
gays e todas as pesquisas modernas que defendem a conduta homossexual se baseiam
direta ou indiretamente no Relatório Kinsey de 1948, o qual afirma que 10% da população
são exclusivamente homossexuais. No entanto, dois excelentes livros escritos pela Dra.
Judith Reisman revelam não só a metodologia fraudulenta de Kinsey, mas também o
envolvimento dele com estupradores de crianças.4 Wardell Pomeroy, co-autor do Relatório
Kinsey, conta a reação de Kinsey à preocupação (que Kinsey chamava de histeria) da
sociedade com o grave problema de adultos que têm relações sexuais com crianças da
família: “Kinsey zombava da idéia... [Kinsey] afirmou, com relação ao abuso sexual de
crianças, que a criança sofre mais danos com a histeria dos adultos [do que com o próprio
estupro]”.5 Os grupos de ativistas homossexuais no mundo inteiro estão trabalhando para
abaixar ou abolir as leis de idade de consentimento sexual a fim de “liberar” as crianças
das restrições sociais. Isso, na verdade, passa a inocentar o criminoso. Infelizmente essa
conspiração resultou, em 1992 na Holanda, na legalização do relacionamento hetero (entre
sexos diferentes) e homossexual de adultos com crianças a partir dos 12 anos. Nos EUA,
a maior responsável por esta luta é a Associação Norte-Americana de Amor entre Homens
e Meninos (NAMBLA).6

Homossexualismo e Candomblé

Apesar de nem todo homossexual ser endemoninhado como diriam ingenuamente
alguns, é óbvio que Satanás está por trás deste comportamento, como de qualquer outro
comportamento pecaminoso e autodestrutivo. Foi Jesus mesmo quem disse que o diabo
veio para matar, roubar e destruir.
Edison Carneiro (irmão do político Nelson Carneiro), afirma, no seu livro Candomblés
da Bahia (p. 140) que o candomblé arrasta muitos homens ao homossexualismo,
confirmando assim o que já havia sido observado por outro estudioso desse assunto, o
sociólogo Roger Bastid. Segundo Edison Carneiro, é difícil esses efeminados não serem
“cavalos de Yansã, orixá que geralmente se manifesta em mulheres inquietas, de grande
vida sexual, que se entregam a todos os homens que encontram...”.7 Os casos de crianças
desaparecidas que são estupradas e sacrificadas em rituais de pais-de-santo parecem ser
um problema envolvendo os cultos afro-brasileiros.
Assim, além de levarem os indivíduos ao homossexualismo, os demônios também os
levam a abusar sexualmente das crianças e até a matá-las. Talvez o pior assassino em série
do mundo seja o homossexual Gilles de Rais, que matou brutalmente 800 meninos. Cada
garoto era atraído à sua casa, onde recebia banho e comida. Então, quando o pobre menino
pensava que era seu dia de sorte, Gilles o estuprava e queimava, ou o cortava e comia.8
Em seu livro The Devil’s web (A teia do Diabo), Pat Pulling revela o envolvimento
do
satanismo com o estupro e o sacrifício ritual de crianças. Ele cita o caso de Gilles: “Gilles
de Rais era um nobre europeu do século 15 que estava totalmente envolvido na alquimia
e outras ciências ocultas. Ele era também um pervertido sexual e sadista que matava
crianças antes de ser preso, julgado e condenado à morte. Outras evidências mostram que,
no passado, os praticantes de adoração de demônios realmente sacrificavam criancinhas
durante suas cerimônias rituais.”9

Causas psicológicas da homossexualidade

Uma vez que as causas não são genéticas, passam a figurar no campo da Psicologia.
O Dr. Gerard van den Aardweg, psicólogo holandês, estabelece as seguintes causas do
desejo homossexual nas pessoas: experiência homossexual na infância, anormalidade
familiar, experiência sexual fora do normal incluindo sexo grupal ou com animais, e as
influências culturais. Corroborando as afirmações do Dr. Gerard van den Aardweg que
homossexualidade não é genética, a psicanalista e escritora Sheiva Sherman declarou, em
27 de março de 1998, no programa de TV Madalena Manchete Verdade que “uma coisa
tem de ficar claro: homossexualismo não é genético. Está provado”. É bom frisar que as
causas da homossexualidade não são genéticas, porque a maior vitória do movimento gay
na década passada foi mudar a direção do debate. Em vez de se discutir sobre a conduta,
fala-se sobre identidade. Qualquer um que se oponha ao homossexualismo passou a ser
visto como agressor dos direitos civis dos cidadãos homossexuais. Isso é o que constatam
o teólogo John Ankerberg e o sociólogo John Weldon, autores do livro Os fatos sobre a
homossexualidade (Editora Chamada da Meia-Noite): “Nossa cultura está se tornando tão
tolerante que muitos dão ouvidos a qualquer grupo de autodenominadas ‘vítimas’.”10
Denunciar a tolerância demasiadamente aética de nossa sociedade para com as
minorias, não significa promover ou praticar a violência contra elas. É muito importante
esclarecer que somos absolutamente avessos a toda demonstração de violência contra
qualquer pessoa, inclusive os homossexuais. Deve provocar a indignação de qualquer
cidadão o que aconteceu recentemente ao adestrador de cachorros Edson Neris da Silva,
homossexual, de 35 anos, que foi cercado por um grupo de “Carecas” e assassinado a
socos e pontapés na praça da República, na região ABC paulista. Essa é, sem dúvida,
uma atitude doentia, homofóbica (aversão a homossexuais), sem qualquer justificativa.
Precisamos ser equilibrados, repudiando o discurso e a prática gays, mas acolhendo e
conduzindo os homossexuais a Cristo. Mesmo aqueles que são mais recalcitrantes devem
ser objeto da compaixão e amor cristãos.
Uma coisa que precisa ficar muito clara é que toda a argumentação aqui apresentada
visa a combater os falsos ensinos que a militância gay vem divulgando. Todavia, a maioria
dos homossexuais não faz a mínima idéia de grande parte dos argumentos dos grupos gays
nem quer se envolver em sua luta; deseja apenas viver em paz. A maioria dos homossexuais,
homens ou mulheres, deseja, na verdade, abandonar esse comportamento, mas não
sabem como. Por isso, precisam ser acolhidos, respeitados como pessoas e conduzidos ao
conhecimento de Cristo.

A Igreja e os homossexuais

Joe Dallas, em seu livro A operação do erro, publicado pela Editora Cultura Cristã,
leva-nos a uma interessante reflexão sobre o papel da Igreja para com os que desejam
deixar o homossexualismo: “Entretanto, quando eles são trazidos para fora da ilusão,
quem está esperando por eles? A Igreja está sendo como o pai do filho pródigo, correndo
para encontrá-lo no meio do caminho e celebrar o seu retorno? Ou será que o Corpo de
Cristo está sendo melhor representado pelo irmão mais velho, justo em si mesmo, distante
e frio, que não quer se envolver? Ao abordar o problema do homossexualismo, talvez essas
sejam as perguntas mais importantes a serem feitas.” Infelizmente, porque uma grande parte
da Igreja não está cumprindo seu papel neste sentido, precisamos ouvir coisas como as que
Troy Perry, líder da maior igreja gay cristã do mundo, disse e que Joe Dallas registra: “Se a
Igreja tivesse realmente feito seu trabalho missionário, não creio que a MCC (Metropolitan
Community Church) jamais tivesse vindo a existir.”11
Graças a Deus, a Igreja começa a despertar! A Igreja Presbiteriana Independente de
Londrina, por meio do Ministério Paz com Deus, começou a agir de maneira planejada para
conscientizar pastores e membros da igreja, e ajudar os que se encontram em dificuldades
com sentimentos ou práticas homossexuais. Ela promoveu o I Encontro Paz com Deus,
realizado de 4 a 7 de março, em Londrina, Paraná. O evento contou com 130 pessoas
(participantes e obreiros) e incluiu muitos pastores. Dentre as muitas bênçãos recebidas e
testemunhadas pelos participantes, destacam-se as confissões que muitos pastores, outrora
intolerantes no que diz respeito aos homossexuais, fizeram aos líderes de ministérios que
atuam entre eles. Depois de uma das mensagens do preletor oficial Bob Reagan, ligado
à Exodus e ao Regeneration Ministry, nos EUA, os pastores e líderes evangélicos foram
convidados ao altar para uma oração de arrependimento e confissão de pecados como os
de omissão ou rejeição de homossexuais durante seus ministérios. Quase todos foram à
frente. Mas os pastores não foram os únicos a pedir perdão. Os participantes que haviam
vivido o homossexualismo ou ainda estavam envolvidos neste comportamento também
pediram perdão por terem guardado mágoas contra pastores ou igrejas. Muitas lágrimas
foram derramadas por ambos.
__________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Dra. Judith Reisman, Kinsey, sex & fraud ( Hungtington House Publishers: Lafayette-EUA, 1990) p. 212.
2. Questions I´m asked most about homosexuality, An Interview with Sinclair Rogers (Choices: Singapura, 1993),
p. 4.
3. John Ankerberg e John Weldon, Os fatos sobre a homossexualidade (Editora Chamada da Meia-Noite, 1997) pp.
22-23.
4. Dra. Judith Reisman, Kinsey, sex & fraud, (Hungtington House Publishers: Lafayette-EUA, 1990) e Kinsey:
crimes & consequences (The Institute for Media Education, Arlington-1998).
5. Dra. Judith Reisman, Kinsey: crimes & consequences (The Institute for Media Education, Arlington-1998) p.
234.
6. Julio Severo (O movimento homossexual, Editora Betânia, Venda Nova – MG, 1998) p. 20.
7. Jefferson Magno Costa, Porque Deus condena o espiritismo (CPAD, Rio de Janeiro, 1987), p. 81.
8. Dr. Paul Cameron, The gay 90s (Adroit Press: Franklin – EUA, 1993), p. 46.
9. Pat Pulling, The Devil’s web (Huntington House, Inc.: Lafayeitte – EUA, 1989), p. 148.
10. John Ankerberg e John Weldon, Os fatos sobre a homossexualidade (Editora Chamada da Meia-Noite, Porto
Alegre, RS, 1997), p. 8.
11. Joe Dallas, A operação do erro (Editora Cultura Cristã, São Paulo, 1998) p. 237.
a João Luiz Santolin,presbiteriano, presidente-fundador do Moses, bacharel em Teologia e pós-graduando em
Terapia da Família.
b Sergio Viula, ministro batista, editor do jornal Desafio das Seitas, co-fundador do Moses e Mestrando em
Ministério Globais.
c Júlio Severo, obreiro da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra e autor do livro O movimento homossexual
– Editora Betânia.

Por João Luiz Santolina, Sergio Viulab e Júlio Severoc

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