O que é a Renovação Católica Carismática (RCC)? Parte 1

                                                                               

Seria correto dizer que o texto de Joel 2.28.29 (citado
por Pedro em Atos 2.16-18) tenha, por extensão,
atingido os Católicos Romanos? Muitos entendem
que sim, outros dizem que não. Diante do exame, a
distância, que alguns têm emitido o seu juízo, partimos para a
pesquisa para verificar o que é a RCC.

1. História

O movimento Católico Pentecostal começou em Pittsburgh,
Pensilvânia, Estados Unidos, na Universidade de Duquesne,
dirigida pela fundação “Padres do Espírito Santo”. Em 1966,
dois professores leigos de teologia, de Duquesne, Ralph Kiefer
e Bill Storey, começaram uma busca espiritual que os levou a
ler os livros “A Cruz e o Punhal”, de David Wilkerson, e “Eles
Falam em Outras Línguas” de John Sherrill. Depois de ler esses
livros, os dois homens começaram a procurar alguém na região
de Pittsburg, que tivessem recebido o batismo no Espírito Santo
com acompanhamento de línguas. Com o tempo e com a ajuda
de um sacerdote da Igreja Episcopal entraram em contato com
um grupo de oração liderado por presbiterianos. Neste grupo de
oração pentecostal Kiefer e Storey foram batizados no Espírito
Santo e falaram em línguas que nunca tinham aprendido.
Esses dois professores planejaram então um retiro de fim-desemana
para vários amigos, a fim de buscarem um derramamento
do Espírito Santo na Igreja Católica. Cerca de vinte professores,
estudantes formados e suas esposas reuniram-se durante o fim
de semana, de 17 a 19 de fevereiro de 1967, em Pittsburgh, para a primeira reunião católica
de oração em busca do Espírito Santo. Os participantes foram solicitados a ler os primeiros
quatro capítulos de Atos e o livro “A Cruz e o Punhal”. As reuniões se realizaram numa
grande casa de retiro conhecida como “A Arca e a Pomba”. Com o passar do tempo, este
encontro foi apelidado de “o fim-de-semana de Duquesne”.
Naquele final de semana, depois de um estudo intensivo do livro de Atos e de um
dia devotado à oração e estudo, muitos dos participantes estavam ansiosos para buscar
o batismo no Espírito Santo, mas uma festa de aniversário de um dos padres estava
programada para o sábado à noite. À medida que a festa começava, um senso de convicção
e expectativa permeou o ambiente; logo, um estudante após outro escapuliu da festa e
subiu as escadas da capela para orar.
Coisas estranhas começaram a acontecer àqueles jovens, à medida que começaram a
buscar do Senhor a plenitude pentecostal. Um estudante chamado David Mangan entrou
na sala e foi de repente lançado por terra pelo Espírito Santo. Ele relatou a seguinte
experiência:
“Gritei o mais forte que já gritara em minha vida, mas não derramei uma lágrima.
De repente, Jesus Cristo era tão real e tão presente que eu podia senti-lo ao redor. Fui
dominado por tal sentimento de amor que não posso descrevê-lo.”
Mais tarde todo o grupo abandonou a festa lá embaixo e reuniu-se na capela para a
primeira reunião de oração católica buscando o batismo no Espírito Santo. Patrícia
Gallagher descreveu a reunião neste novo “cenáculo”, assim:
“Naquela noite o Senhor levou todo o grupo para a capela. Orações emanavam de
mim para que outros viessem conhecê-lo também. Minha antiga timidez para orar em
voz alta foi-se completamente, à medida que o Espírito Santo falava através de mim. Os
professores então impuseram as mãos sobre alguns dos estudantes, mas a maioria de nós
recebeu o “Batismo no Espírito” enquanto estávamos ajoelhados diante do discernimento,
profecia e sabedoria, mas o dom mais importante foi o fruto do amor que uniu toda a
comunidade. No Espírito do Senhor nós achamos uma unidade pela qual tentáramos há
muito tempo alcançar por nossa força”.
À medida que esses buscadores católicos oravam até alcançar o Pentecoste, muitas
coisas semelhantes às dos pentecostais clássicos começaram a ocorrer. Alguns riam
incontrolavelmente “no Espírito”, enquanto um jovem rolava pelo chão em êxtase. Gritar
louvores ao Senhor, chorar e falar em línguas caracterizaram este início do movimento na
Igreja Católica. Não é à toa que foram chamados de “Católicos Pentecostais” pelo público
e imprensa, quando as notícias sobre os estranhos eventos em Pittsburgh se espalharam.
Da Universidade de Duquesne o movimento se espalhou para a Universidade de Notre
Dame, em South Bend, Indiana. Este acontecimento veio depois da carta de Ralph Kiefer,
que incitou o interesse de vários líderes entre os estudantes e professores que também
estavam interessados na renovação espiritual da igreja. Depois de alguma investigação e
cepticismo inicial, mais ou menos nove estudantes se reuniram no apartamento de Bert
Ghezzi e foram batizados no Espírito Santo.
Eles, porém, não manifestaram nenhum dom espiritual evidente. Para solicitar ajuda,
contataram Ray Bullard, um membro das Assembléias de Deus e presidente da Associação
de Homens de Negócios do Evangelho Pleno de South Bend. Ghezzi descreve como este
grupo de intelectuais católicos recebeu o dom de línguas.
“Fomos a casa de Ray na semana seguinte e nos reunimos em seu porão com onze
ministros pentecostais de toda Indiana, acompanhados de suas esposas. Eles passaram a
noite tentando persuadir-nos de que se estivéssemos sido batizados no Espírito teríamos
falado em línguas. Nós os deixamos cientes de que estávamos abertos para falar em línguas,
mas ficamos firmes em nossa convicção de que já fôramos batizados no Espírito, porque
poderíamos ver isto em nossas vidas. O problema ficou resolvido porque nós estávamos
querendo falar em outra línguas desde que isto não fosse visto como uma necessidade
teológica para ser batizado no Espírito. A certa altura, dissemos que estávamos dispostos a
fazer uma experiência, e um homem explicou-nos as implicações disto. Bem tarde naquela
noite, passando da meia-noite, lá embaixo, naquele porão, os irmãos nos alinharam em
um lado do cômodo e os ministros se colocaram do outro lado. Então começaram a orar
em línguas e a caminhar em nossa direção com as mãos estendidas. Antes de eles nos
alcançarem, muitos de nós começaram a falar e cantar em línguas.
Depois de ficarem um tempo orando em línguas, Ghezzi diz que os amigos pentecostais
perguntaram a eles quando deixariam a Igreja Católica e se juntariam a uma igreja
pentecostal.
“Realmente a pergunta nos deixou um pouco chocados. Nossa resposta foi que
não deixaríamos a Igreja Católica, pois o fato de sermos batizados no Espírito estava
totalmente compatível com nossa crença na Igreja Católica. Asseguramos aos nossos
amigos que tínhamos um grande respeito por eles e que teríamos comunhão com eles, mas
que permaneceríamos na Igreja Católica”.
“Penso que é significativo o fato de que aqueles entre nós, que foram batizados no
Espírito Santo naquela época nunca pensaram em abandonar a Igreja Católica Romana.”
“Nossos amigos pentecostais tinham visto católicos se juntarem a igreja pentecostais
quando foram batizados no Espírito, mas porque não fizemos isto, a renovação carismática
católica se tornou possível”.
Os eventos de Duquesne foram agora repetidos em Notre Dame – a capital intelectual
do catolicismo americano. Os jornais dos campings logo começaram a publicar as
inacreditáveis notícias do que estava acontecendo ali. Apesar de serem considerados por
alguns como “fanáticos” e “extremistas”, os novos pentecostais de Notre Dame incluíam
vários respeitáveis professores de teologia e destacados estudantes que se tornaram líderes
nacionais do movimento. A maioria deles estava na faixa dos vinte anos. Sob sua hábil
e inspirada orientação, o movimento alastrou-se como fogo entre católicos nos Estados
Unidos e posteriormente ao redor do mundo.
Por volta de 1974, o movimento abandonou o termo “pentecostal” por outro mais
neutro: “carismático”, para não ser confundido com os pentecostais mais antigos. Durante
aquele ano, calcula-se que o número de grupos de oração na América tenha sido de 1.800
e no mundo todo de 2.400. O número de participantes ao redor do mundo foi estimado em
350.000. Entre esses, calcula-se que 2.000 sacerdotes se juntaram ao movimento.
Uma característica bem peculiar da Igreja Católica é sua flexibilidade para assimilar novas
tendências, sem dividir. Isto aconteceu com o Movimento Carismático Católico que alcançou
seu ápice na década de 70, mas, com o tempo, a hierarquia católica começou a dar algumas
diretrizes ao movimento para que se tornasse mais católico. Entre essa diretrizes estava uma
ênfase maior na participação da missa, eucaristia e na veneração a Maria. Apesar de não
repudiarem explicitamente essas coisas, os católicos carismáticos tendiam a centralizar a
pessoa de Jesus em detrimento do culto a Maria e aos santos. Quando começaram a ser
pressionados sobre isto, muitos que já tinham contato com grupos pentecostais ou protestantes
carismáticos deixaram a Igreja Católica e se vincularam a esses grupos. A maioria, porém,
aceitou docilmente as posições defendidas pelo papa e pela hierarquia, e assim o movimento
esfriou e tornou-se mais um departamento dentro da Igreja Católica”.

BRASIL

No Brasil, o movimento carismático chegou em 1974 no Estado de São Paulo, através
dos padres jesuítas, entre eles o padre Harold J. Rahm, e a cidade escolhida foi Campinas.
A estratégia de se começar o movimento carismático nessa cidade do interior do Estado de
São Paulo se prende ao fato de lá se concentrarem muitos missionários evangélicos norteamericanos,
oferecendo assim ameaça às tradições católicas campineiras. De Campinas
a RCC se espalhou para todo o Brasil. O crescimento do movimento se deu rapidamente
entre os católicos, apesar das restrições impostas pelo clero brasileiro que nunca simpatizou
com a RCC. Na clandestinidade, o movimento praticamente tornou-se de leigos, e poucos
padres apoiavam. Mesmo assim, após 25 anos, os carismáticos dizem ser hoje oito milhões
no país e cinquenta milhões em todo o mundo.

OBJETIVO DA RCC

O objetivo desse movimento é o ECUMENISMO, e para que esse objetivo fosse
alcançado teve-se em mente atingir de modo específico os evangélicos pentecostais, e isto
por duas razões:
Dentre os evangélicos, os pentecostais se demonstravam os mais arredios contra a
pretensão de promover o ecumenismo, proposto pelo Concílio Vaticano II;
O interesse evangelístico do povo pentecostal afastando muitos católicos da sua grei.
O crescimento fenomenal do povo pentecostal no Brasil causava terrível preocupação à
liderança católica.
A RCC tem, pois, como objetivo assegurar o católico dentro da sua própria Igreja e
restaurar suas práticas e crendices. Assim, a RCC não está interessada em trazer o povo
a uma vida nova em Cristo, mas em torná-lo um católico praticante, ter orgulho de ser
católico.

O QUE TRAZ A RENOVAÇÃ O BÍBLICA?

Na Bíblia encontramos alguns exemplos de busca da renovação ou avivamento espiritual.
No livro dos Reis (II Reis 22) temos o exemplo do rei Josias, foi o último dos reis justos do
Reino do Sul, Judá. Aos dezesseis anos começou a invocar ao Senhor com toda sinceridade
(II Cr 34.3) e, como prova de seu amor e obediência a Deus, começou a destruir a idolatria
do meio do povo (o culto a imagens e deuses) (II Cr 34.3, 4). Restaurando o templo, foi
encontrado o Livro da Lei, escrito por Moisés (II Cr 34.15). Surge uma nova postura do rei
e do povo diante da Palavra de Deus, e todo o país experimentou uma renovação espiritual
(II Cr 23.1-30).

Os resultados que encontramos na renovação espiritual do rei Josias são:
• “E fez o que era reto aos olhos do Senhor...” II Rs 22.2;
• Ordenou que reparassem “... as fendas da Casa do Senhor...” II Rs 22.5;
• Provou crer na Palavra de Deus e aceitou sua mensagem. II Rs 22.11;
• Consultou a Deus (II Rs 22.13). Josias queria saber se os pecados do povo de
Judá tinham chegado a um ponto em que o juízo era inevitável;
• “... fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o Senhor e guardar os
seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma,...”
II Rs 23.3;
• Destruiu a idolatria (II Rs 23.4-20), “semelhantemente quebrou as estátuas e
cortou os bosques, e encheu o seu lugar de osso de homens...” II Rs 23.24;
• Celebrou a “festa bíblica da Páscoa” (II Rs 21.21);
• “... e antes dele não... (II Rs 23.35).
Assim a renovação espiritual do rei Josias observa princípios bíblicos, e não a tradição
idólatra em que o povo e o reino se encontravam, não obstante o reino ser uma instituição
estabelecida e ungida por Deus, e o princípio bíblico essencial para um verdadeiro
avivamento é o arrependimento sincero de pecados. Sempre que há arrependimento
verdadeiro, pecados específicos são reconhecidos, falsos mestres e irmãos são devidamente
disciplinados, práticas pagãs e mundanas são abandonadas e os padrões de santidade são
restaurados. Falar de renovação ou avivamento espiritual, sem incluir mudança de atitude,
ou sem arrependimento, significa que não há propósito sadio e real de mudança no coração
e na maneira de viver do povo.

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA

Neste aspecto a RCC está mais parecida com uma imitação do que venha ser o verdadeiro
avivamento bíblico. Na RCC não existe arrependimento de pecados, mas, sim a tentativa de
um “orgulho católico”, “sou feliz por ser católico” etc. Em declaração de Kevin e Dorothy
Ranaghan, no livro “Católicos Pentecostais”, 1ª edição, de 1972 – Pindamonhangaba,
SP, diz: “... as orações continuavam, porém, em meio a um alegre bate-papo. Um jovem
casal permanecia de mãos dadas. Uma moça bebia Coca-Cola. Um homem oferecia um
cigarro a alguém. Quando eles, em seguida, iniciaram um cântico (pg 61 e 62). Desse
breve relato, pode-se perceber que as reuniões daqueles católicos, não possuíam nenhum
elemento visível de uma busca por um avivamento real, mas permanecem na indiferença e
com seus antigos vícios e práticas. Iisso é visível na maioria dos adeptos da RCC. Não há
arrependimento, mudança de vida, libertação dos vícios, com raríssimas exceções. Tratase
de uma renovação de práticas e crendices do catolicismo popular, e não de renovação
bíblica. Imagine o leitor de o rei Josias e o povo de Judá: se ao invés do arrependimento
real, tivesse revigorado as práticas e crendices de sua época! O movimento de Josias seria
tão pagão quanto a RCC.
Na época de Esdras ocorreu algo de menor vulto, mas que levou o povo a separar
das mulheres pagãs para evitar a idolatria, e fazer o povo a observar os mandamentos do
Senhor (Ed 9 e 10).
Já, o derramamento do Espírito Santo na vida dos 120 discípulos que esperavam a
promessa de Jesus, após receberem o poder, fez que se tornassem testemunhas de Jesus, e
suas mensagens estão registradas na Bíblia, mensagens cristocêntricas. (At 1.8; 2.22-36;
3.13-26; 4.8-22, 32, 33, etc).
Podemos observar isso com os primeiros católicos que receberam o batismo com
o Espírito Santo. Muitos deles deixaram o catolicismo, quando foram proibidos de
permanecer glorificando só a Cristo, que é uma das funções do Espírito Santo (Jo 16.14).
Interessante é analisarmos o depoimento dos primeiros católicos que receberam o batismo
no Espírito Santo. No livro “Católicos Pentecostais” de Kevin e Doroth Ranaghan diz:
• “Todos ali professavam a crença de que Jesus Cristo estava presente na sala, e que o
Espírito Santo também estava lá”. P. 10;
• “A um lado, certa moça contou como um amigo conduziu-a Jesus” p.10;
• “Em toda parte constatávamos sinais do povo de Deus ansiando por uma renovação
pessoal em Cristo, por ser a comunidade que Cristo queria para apresentar, doravante,
a maneira eficaz, Jesus Cristo, ao mundo moderno”p.11;
• “Essencialmente é um movimento de fé e oração; fé em Jesus Cristo e oração
confiante a ele...”p.11;
• “Alguns católicos de nome, mas que tinham abandonado completamente a Cristo,
voltaram verdadeiramente para ele...”p.14;
• “... Jesus caminha e fala conosco, que ele cumpre realmente suas promessas, que ele
é realmente Emanuel – Deus conosco” p. 14;
• “Esses homens eram homens de oração, cujas vidas foram centralizadas na adoração
de nosso Pai, em e através de Jesus Cristo”p.16;
• “... sua fonte de poder deveria ser o amor redentor de Cristo ressurreto”p.16;
• “... cada palavra era um grito para todos ouvirem “Jesus Cristo é o Senhor...”p.18;
• “Jesus tornou-se familiar para eles de uma maneira nova...”p. 29;
• “Muitos se converteram de uma vida de pecado, outros de dúvidas intelectuais
passando a aceitar o Senhor Jesus através de maduros atos de fé.”p.35.

MARIA NO CENTRO

Infelizmente, com o tempo, a hierarquia católica conservadora e extremamente devotada
a Maria, começou a dar novas diretrizes ao movimento, para que se tornasse mais católico.
Entre essas diretrizes estava uma ênfase maior na participação da missa e eucaristia e na
veneração de Maria.
Apesar de não repudiarem explicitamente essas coisas, os católicos carismáticos
tendiam a centralizar a pessoa de Jesus uma vez que o Espírito Santo os levava a isso, em
detrimento do culto a Maria, aos santos e as outras práticas específicas do catolicismo.
Quando começaram a ser pressionados sobre isto, muitos que realmente tinham
experimentado o batismo com o Espírito Santo e conhecendo a função, deixaram a Igreja
Católica e se vincularam a igrejas pentecostais. A maioria, porém, aceitou docilmente,
tentando adaptar, suas crenças, as posições defendidas pelo papa e pela velha hierarquia,
e assim o movimento esfriou espiritualmente e tornou-se num mero departamento da
Igreja Católica. Muitos carismáticos hoje não adoram Maria, nem aos santos, não aceitam
muitas práticas e crendices da Igreja Romana; outros acreditam que as práticas estranhas
às Escrituras, que existem na Igreja Católica paulatinamente poderão desaparecer, e outros
ainda admitem os erros do catolicismo, mas por temerem um cisma procuram conviver
com a idolatria e esses erros.
O pior é que a RCC do Brasil está trazendo para os católicos as idéias mais conservadoras
e as terríveis crenças do catolicismo popular, a ponto de não ser mais Jesus que batiza com
o Espírito Santo, mas a Virgem Maria, e assim vai.

O QUE MUDA COM A RCC?

LITURGIA

A velha e cansativa liturgia na Igreja Católica Romana é substituída pela RCC,
como se fosse um alegre culto evangélico pentecostal: muita música, corinhos,
orações, gestos, palmas, etc. A liturgia é com muita participação popular.
Existe dentro desse assunto “nova liturgia” ou “uma nova forma de cultuar”,
alguns aspectos positivos, já que a imitação, ou o plágio, feito pela RCC das
igrejas evangélicas pentecostais, faz que a “liturgia barulhenta e alegre” das igrejas
pentecostais, deixe de ser marginalizada e repudiada e torna-se legitimada. Os cultos
evangélicos pentecostais agora não são mais motivo de chacota ou, como diziam:
“seitas do mal” ou “manipulação coletiva”, agora copiadas ou “clonadas” pela
RCC, tornam-se a vedete da mídia. Os jargões evangélicos tais como: “Deus é dez”,
“Amém, Jesus” e os corinhos, hinos, como “Anjos de Deus”, “Senhor, põe um anjo”,
“A alegria está no coração”, tornaram-se sucessos repentinos; já não são músicas
caretas dos crentes. No livro Missa de Libertação, do padre Marcelo Rossi – Editora
Vozes, páginas 36 a 124, encontram-se aproximadamente 40 cânticos evangélicos.
Muitos desses corinhos já em desuso nas igrejas evangélicas pentecostais tornaramse
verdadeiro sucesso na RCC, posto que alguns deles são adaptados a concepção
católica.
Entre os aproximadamente 88 cânticos copiados e usados (das igrejas evangélicas)
pela RCC, registrados no livro Missa de Libertação, do padre Marcelo Rossi, quase
todos são cristocêntricos. Assim, nesse sentido, a mariolatria é derrotada em dois
aspectos:
1. a Igreja Romana começa a falar mais sobre o Senhor Jesus, o filho de Deus, o
Deus do templo (Maria) e “menos do templo (Maria)”;
2. os adeptos da RCC começam a dirigir-se mais a Jesus.
O uso da Bíblia pela RCC passa a ser algo mais precioso. Não se envergonham
de carregá-la, o que outrora era costume exclusivo dos evangélicos, agora torna-se
um objeto de grande valor para os carismáticos. Também ainda cambaleante começa
a “incentivar” a leitura e o estudo da Bíblia. Graças a isso muito adeptos da RCC
tiveram a experiência do novo nascimento e a libertação dos dogmas de Roma.
A oração é outra prática ainda mal-direcionada na RCC, mas um grande avanço
para o catolicismo romano. Assim, muitos adeptos da RCC, estão orando corretamente
ao Pai, em nome do Senhor Jesus (Jo 14.13, 14), buscando a inspiração do Espírito
Santo, foram libertos do romanismo e da escravidão dos vícios.
Há outro aspecto interessante da RCC, que é a luta contra a imoralidade, contra as
drogas e coisas semelhantes. Sem dúvida, nesses aspectos rapidamente analisados,
podemos ver grande mudança na forma de “cultuar” na Igreja Romana.

LINGUAGEM

A difícil palavra ministrada pelos “cultos sacerdotes romanos” agora é substituída pela
RCC por uma linguagem mais coloquial, fácil e prática. Ex. “Deus é dez”.
Os eruditos cânticos sacros são substituídos por corinhos populares de fácil memorização
e com muita alegoria. Ex. “Louvai a Deus” ou “Anjos de Deus”.
A linguagem direta e o uso da mídia, especialmente a TV, dão condições de uma rápida
expansão.

APARÊNCIA

Padres jovens e de boa aparência, trabalhando com a idéia de “orgulho católico”,
“sou católico, graças a Deus” ou “sou feliz por ser católico”, etc. Padres que são atletas,
halterofilistas, surfistas, jogadores de futebol, cantores, muitos artistas, empresários, etc,
fazem parte da nova aparência, fruto da RCC.

A RCC É CRISTOCÊNTRICA OU MARIOCÊNTRICA?

A) O QUE É CRISTOCENTRISMO? É ter Jesus Cristo como centro da fé, como a
Bíblia Sagrada nos ensina; é ter a Jesus como único e suficiente Salvador, Mediador,
Consolador (Jo 14.6; I Tm 2.5; Hb 7.25; 9.14, 15).
B) O QUE É MARIOCENTRISMO? É ter Maria como centro da fé, como mediadora,
consoladora, intercessora.
C) EXISTE CRISTÃO CRISTOCENTRICO E MARIOCENTRICO? Não, ninguém
pode servir a dois senhores (Mt 6.24); há um só Senhor, (I Co 8.5, 6); há um só
Salvador (At 4.12); há um só Mediador (I Tm 2.5).

Na análise histórica da RCC fica claro que no início do movimento há um grande
retorno ao cristocentrismo bíblico, ao passo que, com a ingerência dos bispos e autoridades
católicas conservadoras, a RCC muda o rumo que o Espírito Santo quer dar a todo cristão
que recebe sua presença, que é “glorificar a Jesus Cristo” e voltar para os dogmas romanos,
especialmente o culto e devoção a Maria e às crendices do catolicismo popular.

O MARIOCENTRISMO E A MARIOLATRIA NA RCC

No livro do padre Marcelo, intitulado “Aprendendo a dizer sim com Maria”, Editora
Vozes, Petrópolis, 1998, se diz:
“Maria... Em sua humildade, fidelidade e capacidade de amar, tornou-se divina.”(pag.
7) grifo nosso.
“Aqui veremos o que fazer para ter contato maior com a nossa Mãe, que, em todos os
momentos, por sua intercessão, nos guarda em seu coração e nos conduz à santidade”.
( pág. 7) grifo nosso.
“... Maria é o refúgio para nós pecadores”. (pág. 10) grifo nosso.
Finalmente, na conclusão, padre Marcelo declara: “Maria é medianeira de todas as
graças”... “ Se ela é um canal que leva até seu Filho, é um meio, também, de se chegar
a Deus.”(Pág. 30 ) grifo nosso.
Nas missas de Libertação no Santuário do Terço Bizantino, a estrela da RCC, pelo
menos segundo a imprensa, padre Marcelo Mendonça Rossi, mostra como é seu culto,
na procissão entre os fiéis. Carrega-se a imagem da Senhora Aparecida do Brasil na
frente, depois uma grande cruz com a imagem de Cristo, e o padre Marcelo vem logo
atrás benzendo as pessoas com o sinal da cruz usando o ostensório. Em declaração na TV
Bandeirantes, no dia 20 de dezembro de 1998, intitulado “Padre Marcelo – uma história
de sucesso”, a mãe do padre Marcelo deu esta absurda declaração acerca de Maria: “os
católicos não são órfãos, porque possuem uma mãe”. Certamente ela referia-se à Maria,
mãe de Jesus. Porém, a Bíblia Sagrada, no Evangelho de João diz: “E eu rogarei ao Pai,
e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da
Verdade, que o mundo não pode receber, porque não vê, nem o conhece; vós o conheceis,
porque ele habita convosco estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós
outros”. “... mas o Consolador; o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em seu nome, esse
vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14. 16-
18, 26). Portanto, o cristão não é órfão, não pelo fato de ter Maria por mãe, mas sim, por
ter o Espírito Santo de Deus, como Consolador conforme dizem as Escrituras Sagradas.
É comum também observar que os adeptos da RCC usam em seus automóveis não a
figura de Cristo, mas o colante da imagem de Maria, além de muitas frases de conteúdo
mariano: “Tudo por Jesus. Nada sem Maria”.

PODE O ESPÍRITO SANTO GLORIFICAR MARIA OU OS SANTOS?

Jesus disse sobre o Espírito Santo: “Ele me glorificará, porque receberá do que é
meu...” (Jo 16.14). A Bíblia diz que a glória é devida só a Deus: “... a minha glória, pois,
a outrem não darei...” (Is 42.8). Assim o Espírito Santo glorifica somente a Jesus Cristo,
mas o “espírito” da RCC glorifica Maria, mãe de Jesus. Vejamos o que a RCC diz nos seus
testemunhos:
“O Espírito Santo tem preenchido cada parte da minha experiência religiosa... Descobri
uma profunda devoção a Maria...” (Católicos Pentecostais, p 92).
“Como muitos dos nossos amigos já descobriram, o Espírito Santo renovou nosso
amor pela Igreja... As devoções naturais, como a de Maria, por exemplo, tornaram-se mais
significativas (e eu era um dos que colocavam Maria completamente fora de cena, anos
atrás)” (Católicos Pentecostais, p114).
“Sem nenhuma emoção que acompanhasse o acontecimento, mas com grande calor no
corpo e uma grande segurança, convidei todos os presentes para me acompanharem no
Magnificat (cântico de Maria)” (Católicos Pentecostais, p 121).
“Naquela reunião houve um duplo dom de Deus. A reunião tomou daquele momento em
diante, um sabor nitidamente mariano. A oração, as discussões e as reflexões centralizavamse
em Maria como tipo de todos os cristãos, que cobertos e fortalecidos pelo Espírito
de Deus, trazem Cristo ao mundo. Alguns de nós, que não somos chegados à devoção
mariana excessiva, ficamos um pouco perturbados após aquela reunião. Ficávamos um
pouco apreensivos pensando que o Espírito de Deus não ficaria muito satisfeito em ver
o centro de nossas atenções passava de Jesus Cristo para Maria. Ficamos confundidos e
alegres ao mesmo tempo, ao descobrirmos que o dia seguinte era uma das maiores festas
marianas do ano, no calendário litúrgico... foi uma preparação dirigida pelo Espírito para
a festa que se seguia...” (Católicos Pentecostais, p 226).
Após analisarmos esses testemunhos de membros da RCC, perguntamos como pode o
Espírito Santo de Deus induzir a uma forma errada de orar, quando a Bíblia inspirada por
Ele, nos diz que o Espírito de Deus nos ensina a orar como convém (Rm 8.26,27)?
Harold J. Rahn é um jesuíta, veio dos E.U.A. para o Brasil investido da incumbência
de estimular aqui o desenvolvimento carismático católico. No seu livro “SEREIS
BATIZADOS NO ESPÍRITO”, Rahn reconhece as “vantagens da renovação carismática”
na “nova apreciação da igreja, da liturgia, da eucaristia, de Maria”. (p. 38). O jesuíta
reconhecer as “vantagens da renovação carismática” na “Nova apreciação da igreja, da
liturgia, da eucaristia, de Maria”. (p. 38). O jesuíta diz que a única devoção de Jesus na
terra foi a sua devoção a Maria e essa “continua sendo a devoção de Jesus no Céu.” (p. 41).
No cúmulo da idolatria, Rahn diz: “Aleluia a Maria...” (p. 196). Ora, ALELUIA, que quer
dizer “Louvai a Deus”, por seu próprio sentido, só pode ser atribuída a Deus.
Vejamos mais citações:
“Após o meu batismo no Espírito Santo, senti uma necessidade muito clara de recitar
o rosário... Nunca antes eu tivera tal sentimento do papel de Maria conduzindo-me à
plenitude de Cristo e do Espírito... Eu oro realmente pelo Papa na missa agora, e embora
possa parecer ridículo, começo a orar a ‘Ave Maria’quando dirijo meu carro e paro em
um sinal de trânsito...” (A Renovação Carismática e a experiência Irlandesa, de autoria de
Thomas Flyunn, p. 92 e 93).
Não é Maria que nos conduz à plenitude de Cristo e do Espírito Santo. Jesus nos conduz
a plenitude do Espírito, pois é ele quem batiza no Espírito, segundo João Batista. Quem
conduz à plenitude de Cristo, por sua vez, é o Espírito Santo, acerca do qual Jesus disse:
“Receberá do que é meu”.
“A devoção a Maria tem sido reforçada pelo movimento carismático” (O MOVIMENTO
PENTECOSTAL NA IGREJA CATÓLICA, Frei E. D. O’Conner, p. 167). No livro de
O’Conner se diz: “Certas pessoas, que sempre foram devotadas a ela (Maria), se regozijaram
por verificar que o Espírito Santo a faz cada vez mais venerável. Muitos, cuja devoção
tem sido branda, tornaram-se mais fervorosos, e em alguns casos até ardorosos fiéis. Um
casal conta como o seu grupo de oração foi se reduzindo aos poucos até ficar apenas com
mais um casal. Por último, em um dos cultos, os quatro se sentaram em silêncio durante
uma hora, apenas ouvindo o que Deus poderia desejar falar. Depois resolveram cultivar a
devoção à Maria” (A CONFUSÃO CARISMÁTICA, apostila 17, da “Voz dos Mártires”,
Stanley Mawhinney, p. 4).
Os católicos carismáticos costumam citar um versículo fora do contexto e distorcido
para dizer que o Espírito Santo glorifica Maria. Vejamos o versículo e analisemos a sua
inconsistência:
“... e Isabel ficou cheia do Espírito Santo, e exclamou em voz alta: Bendita és tu entre
as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre”. (Lc 1.41,42)
Ora, neste versículo, quando Isabel estava cheia do Espírito e fez a exclamação a Maria,
não a estava glorificando, mas estava profetizando ou revelando. O Espírito Santo revelou
a Isabel quem estava no ventre de Maria, então Isabel disse que Maria era uma mulher
feliz ou bendita, por trazer Jesus em seu ventre. Anos antes disso, a profetiza Débora, cheia
do Espírito profetizou a Jael:
“Bendita entre todas as mulheres será Jael” (Jz 5.24). Ora, nesse caso como no outro,
houve apenas uma revelação de que aquelas pessoas seriam felizes por determinada
realização de Deus.
Zacarias, cheio do Espírito Santo, profetizou para seu filho João Batista:
“Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, dizendo: “... E tu menino,
serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus
caminhos” (Lc 1.76). Aliás, sobre Maria ser bendita, vejamos o que Jesus disse: “Ora,
enquanto ele dizia estas coisas, certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse:
Bendito o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas Ele respondeu:
Antes, benditos os que ouvem a palavra de Deus, e a observam”. (Lc 11.27,28)
Jesus, na terra, rejeitou toda parceria à Maria. Da mesma forma o outro Consolador, o
Espírito Santo, o seu substituto, rejeitará.
Vejamos ainda o que diz a RCC:
“Era normal que a mãe (Maria) presidisse, fosse madrinha desse batismo no Espírito Santo
à igreja que no dia de Pentecostes iniciava a sua vida oficial sobre a terra... é ela a esposa do
Espírito que melhor que ninguém nos pode obter as suas graças e a renovação incessante do
Pentecostes para todos os membros do seu filho. Por isso, a justo título, é chamada Mãe da
Igreja”. (SEREIS BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO, Harold Rahn, p. 70)
Vejamos aí os seguintes erros:
• Maria não é mãe da igreja. Quando Jesus falou que João era filho de Maria e Maria
era mãe de João, não se referia a uma maternidade universal, mas sim, ao fato de que após
a morte de Jesus, João cuidaria de Maria, já que José estava morto, e seus irmãos eram
incrédulos. A prova disto é que a Bíblia diz: “E desde àquela hora o discípulo a recebeu
em sua casa” (Jo 19.27)
• Maria não é madrinha da Igreja no Batismo do Espírito Santo. Primeiro, porque não
existe “madrinha” de batismo na Bíblia; segundo, porque a Bíblia não fala que Maria foi a
madrinha; terceiro, porque Maria foi batizada com o Espírito Santo no mesmo instante que
os outros o foram (At 1.14; 2.1-4). Como poderia estar sendo batizada e sendo madrinha
ao mesmo tempo?
• Não é Maria que nos obtém a renovação do Pentecostes, mas Jesus Cristo: “E Eu
(Jesus) rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para
sempre” (Jo 14.16). “Se Eu (Jesus) for, vo-lo enviarei (Jo 16.7).
• Maria não é a esposa do Espírito, já que no reino espiritual não há isso: “Não se casa
nem se dá em casamento” (Mt 22.30).
A RCC começou com a leitura do livro protestante “A Cruz e o Punhal”, de David
Wilkerson, que aceitou que se citasse seu livro no livro “Católicos Pentecostais” no início
da RCC. Vejamos agora o que se diz David Wilkerson sobre isso tudo:
“Saí fora da Igreja Católica Romana, adoradora de ídolos. Ela idolatra inclusive a santa
mãe de Jesus, Maria, a qual na Bíblia nunca vemos sendo adorada e muito menos sendo
igualada a Deus” (Toca a trombeta em Sião, David Wilkerson, CPAD, p. 144)

O ESPÍRITO SANTO VEIO PARA NOS SANTIFICAR

O Espírito Santo é santo. Ele é o responsável pelo afastamento do pecado e do
mundanismo pelos cristãos (I Pd 1.2). Ele nos transforma à imagem de Cristo (II Co 3.18).
Liberta do jugo do pecado (Rm 6.14-18) e de toda obra da carne (Gl 5.22,23). Ele nos
convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16. 8). Infelizmente não é isso que acontece
com a RCC. Observe alguns testemunhos escritos por adeptos da RCC:
“As orações continuaram, porém, em meio a um alegre bate-papo. Um jovem casal
permanecia de mãos dadas. Uma moça bebia Coca-Cola. Um homem oferecia cigarros a
alguém. Quando eles, em seguida, iniciaram um cântico que dizia... Senti-me, eu mesma,
sendo absorvida por aquilo” – Católicos Pentecostais (p. 61 e 62)
Observemos: “... alegre bate-papo”; “... jovem casal de mãos dadas...”; “... moça
bebendo Coca-Cola...”; “... oferecendo cigarros...”. Tudo numa cordial reunião de oração!
Isso porventura inspira? Ajuda a comunhão com Deus? Ainda bem que a RCC nada
tem a ver com o movimento carismático evangélico, pois seria escândalo um crente ser
encontrado fumando, muito mais numa reunião em que se busca o Espírito Santo: estar
sendo realizada com pessoas presentes oferecendo cigarros aos demais (Is 6.3; Ap 4.8; I
Pd 1.16; Jo 16.8; II Tm 2.19)
“Com os avivamentos (protestantes), veio também uma ética individualista e simplista.
A vida limpa é caracterizada por um ‘modo limpo’ de viver, portanto, não fumando, não
bebendo, não fazendo maquiagem, não indo ao teatro ou outro divertimento... esse estilo de
vida religiosa é belo, significativo e relevante. Mas não é essencial, nem desejável para o
batismo com o Espírito Santo, especialmente entre pessoas de diferentes contextos espirituais
(no caso, os católicos)” – Católicos Pentecostais, [confirmar número da página].
153 Edição Especial – As melhores matérias das 100 edições já publicadas!
Em outras palavras, na RCC, as pessoas não precisam viver vidas “limpas”, santas,
porém, a Bíblia diz: “ Sede santos, por eu sou santo”(I Pd 1.16), “e o mesmo Deus de paz
vos santifique em tudo, em toda a vossa maneira de viver, e todo o vosso espírito, e alma
e corpo, sejam conservados irrepreensíveis ...”(I Ts 5.21), o nosso corpo é o templo do
Espírito Santo (I Co 6.17-20).

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