Meteoros que caíram do céu? - Adventista do Sétimo Dia



Ellen. G. White, profetisa e baluarte da Igreja Adventista do Sétimo Dia e da
Igreja Adventista da Reforma, tem nos seus escritos grande credibilidade e
admiração por todos os membros dessas seitas. Diz, em êxtase, o autor do livro
Sutilezas do Erro (p. 30): ...Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White
preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve
foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato.
A Palavra de Deus diz que de uma mesma fonte não pode sair bênção e maldição ao mesmo
tempo (Tg 3.10). Ou é de Deus ou não. Como nos foi dito por certo adventista: se um elo da
corrente está podre, toda corrente está comprometida. Baseado nesse raciocínio, gostaria
de levar o leitor ao questionamento, pois a inerrância só pertence a Deus e sua Palavra. Se
a Sra. White errou em um ponto, ela pode ter errado em muitos outros, e até comprometido a
salvação de alguém. O que vamos relatar abaixo não é com o intuito de ofender ninguém, mas
trazer à tona a falibilidade do homem.
Percebemos, no texto extraído do livro O Futuro Decifrado, como a profetisa adventista
se preocupa em fazer uma cronologia de eventos que se encaixem na pseudoprofecia
de
22 de outubro de 1844 — dia marcado pelos adventistas
para a volta de Cristo. Ela citou
um evento isolado e o usou para florear a doutrina do suposto advento que, mais tarde,
passou a ser chamado de Juízo Investigativo, quando Jesus teria saído do santo lugar e
entrado no santíssimo (referindo-se ao templo judaico). Até hoje esse evento é amplamente
difundido em seus livros a fim de mostrar que aquele engodo teve fundamento. Não só a
doutrina da volta de Cristo e o Juízo Investigativo estavam errados como também os fatos
astronômicos citados pela Sra. White estão fora de contexto. Mas os atuais
adventistas
insistem em admitir que cientificamente estão corretos.
Tivemos, portanto, a alegria de escrever para o Planetário e Escola Municipal de
Astrofísica de São Paulo sobre o fato descrito pela Sra. White e ficamos surpresos com o
que obtivemos. É claro que, através da Palavra de Deus, já sabíamos que tudo não passava
de um engano, mas depois da carta recebida percebemos que usar esse argumento até hoje
é abusar da ingenuidade cultural do povo brasileiro.
Abaixo alguns motivos conclusivos para não se aceitar a idéia de Sra. E.G. White:

1) Ela associa a chuva de meteoros ao texto de Ap 6.13. No entanto, ela se esquece que
o v.14 está dentro de um contexto. Se um dos fatos tivesse ocorrido, o outro não poderia
passar desapercebido. Vejamos, então, o que nos diz os vv. 13 e 14: E as estrelas do céu
caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por
um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas
foram removidos dos seus lugares. É fato concreto que o v.14 não ocorreu, pois todas as
ilhas e montes ainda estão intactos, mostrando que esta teoria adventista é, com certeza,
infundada. Se a predição do v.14 não ocorreu, por conseqüência a do v. 13 também não.
Isso deveria ser compreendido facilmente pelos adventistas, mas o problema é a afirmação
de E.G. White, considerada por eles como o espírito da profecia: Esta profecia teve notável
e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833.
Se ela disse que tal profecia teve o seu cumprimento, como dizer o contrário? Como
seguidores de E.G.White, os adeptos do Adventismo não têm como desmentir
ou corrigir
a edificadora e codificadora
das doutrinas dessa denominação.

2) De acordo com o Planetário e Escola Municipal de Astrofísica de São Paulo, o evento
em pauta só ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos. Leiamos a carta que nos foi
enviada: ...Apesar de a Leonídea (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos
de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas, fato vinculado ao cometa
com a qual os Leonídeos estão associados: O Tempel (1866 I), cujo período orbital é de
32,2 anos. (parênteses nosso.) Ou seja, assim como o cometa de Halley não é um evento
apocalíptico, também não o é a chuva de meteoros.

3) Há registros desse acontecimento desde o ano 902 d.C. Assim, esse evento fica
desqualificado como sendo sinais eminentes da volta de Cristo. O que percebemos é que
os adventistas querem mistificar o dia 22/10/1844, sendo que foi o fato ocorrido em 1833
que concebeu a idéia da suposta volta de Jesus Cristo. O que a Sra. White não imaginava
é que, num futuro próximo, a sua teoria a colocaria na posição de falsa profetisa. Vejamos:
Há registros de sua ocorrência desde o ano 902 de nossa era. Entretanto, somente a partir
do final do século XVIII é que os registros são mais freqüentes, provavelmente pelo fato de
os astrônomos profissionais e amadores terem sido despertados ...

A Sra. White errou no fato descrito acima e qualquer estudante da Bíblia que observar
as doutrinas adventistas perceberá que eles estão equivocados. Não há dúvidas, esses erros
qualificam a Sra. E.G. White como falsa profetisa. A Palavra de Deus diz o seguinte:
Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não
tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E,
se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou?
Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder
assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o
temerás (Dt 18.20-22).

Por João Flavio Martinez 

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