Dinossauros - Teólogos debatem este assunto



Em 1824, ossos fossilizados de vários tipos foram
descobertos durante uma escavação realizada na
Inglaterra. Os estudos, conduzidos pelo paleontólogo
britânico Richard Owen, levaram à conclusão ser
de uma espécie totalmente nova de animais, denominando-os
de Dinosauria, termo oriundo de duas palavras gregas, deinós
e sáuros, que significam “lagarto terrível”, ou como ficaram
popularmente conhecidos: dinossauros. Um nome de caráter
genérico para referir-se a essa nova espécie, havendo então muitos
outros nomes dados pelos cientistas, por exemplo: Pterossauro,
Iguanodon, Tiranossauro Rex, Braquiossauro etc.
Desde esta data, muitos outros esqueletos têm sido encontrados
fossilizados nos mais variados lugares do mundo, como a Grande
Planície Central da América do Norte, em Alberta – Canadá,
no deserto de Góbi – Mongólia, no deserto do Saara – África,
no Alasca, na Antártida, na Patagônia – Argentina e até mesmo
no Brasil, como são os casos dos sítios arqueológicos no Rio
Grande do Sul, Itapecuru-
Mirim no Maranhão, no município de
Sousa na Paraíba e principalmente o sertão brasileiro, trazendo
uma nova “corrida do ouro”. O tesouro agora é uma vértebra da
coluna de um Yalessauro, uma mandíbula de um Diploducus e,
quem sabe, com muita ‘sorte’, achar um esqueleto completo de
um Veloceraptor, que valeria uma fortuna incalculável.
Analisando todos os fósseis já encontrados, os estudiosos
imaginam esses animais das mais diferentes maneiras. Pensa-se,
por exemplo, que naturalmente eram enormes e aterrorizantes.
Alguns eram grandes e temíveis, porém a paleontologia1
moderna tem mostrado que também havia muitos grandes
e inofensivos, outros pequenos e carnívoros, e ainda outros
pequenos, inofensivos e frágeis. No filme do cineasta Steven
Spielberg, Parque dos Dinossauros I e II, um dos maiores
sucessos do cinema norte-americano e no desenho da Walt
Disney, Dinossauro, exibido no mês passado nos cinemas
brasileiros e de outros países, eles são apresentados como
grandes répteis, com detalhes inéditos, como a cor da pele,
o comportamento, chifres e serras, emitindo sons e grunhidos estranhíssimos,
além da
recriação do seu habitat natural, uma terra paradisíaca.
Que existe muita fantasia nos filmes todos nós sabemos, o que podemos ponderar é
que se jamais tivéssemos visto uma zebra, dificilmente saberíamos, na simples análise
de seu esqueleto, que ela possuiria listras negras e brancas. Isso mostra que há muita
especulação em torno do assunto e que a verdade sobre várias espécies desses répteis
fascinantes ainda constitui verdadeira incógnita, não sabendo até se alguns eram de
fato répteis ou aves.
Por isso, nossa intenção nesta matéria é deixar de lado esses aspectos e focalizar o assunto
sob a perspectiva teológica e bíblica, no que se refere a onde, e em que momento do Gênesis
essa espécie de animais pode ser situada. Se tinham bico ou não, se tinham penas ou escamas,
se eram carnívoros ou herbívoros, se eram aquáticos ou terrestres são informações que não
serão abordadas nesse momento.

Entendendo o Assunto

O assunto Dinossauros, a princípio, pode ser dividido em duas tendências de
pensamentos e estudos: A dos que simplesmente não acreditam que eles tenham existido,
independentemente dos achados arqueológicos. E para isso valem-se de várias teorias
científicas que com o tempo se mostraram erradas. A segunda corrente crê na existência
desse reino animal, valendo-se dos vestígios e ossadas deixados em toda a crosta
terrestre.
O ICP, sendo um órgão de pesquisas, também entende que eles possam ter existido,
uma vez que há documentação científica exposta em museus. Essa documentação indica
que eles apareceram subitamente, sem evidências de ancestrais, conforme os registros
fósseis2 . Nós, como uma instituição cristã procuramos, interpretar os fatos biblicamente,
negando a Teoria da Evolução das Espécies afirmada pela ciência darwinista. A Bíblia
Sagrada é a Palavra de Deus, e ela afirma que foi Deus quem criou todas as coisas ...’Todas
as coisas’ foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez... João 1.3 (veja ainda
Hb 11.3).
Consideramos também que por tratar-se de um assunto não abordado claramente na
Bíblia, não devemos ser dogmáticos. Ninguém precisa conhecer profundamente esse
assunto ou tentar provar isso ou aquilo para firmar sua fé em Deus. O assunto mais
importante que encontramos na Bíblia é a preciosa graça de Deus manifestada em Cristo
(Jo 3.16; Rm 5.8; Ef 2.8-9; Tt 2.11)
Como percebemos que há uma dinossauromania3 no mundo, convidamos você para
refletir em busca de maior equilíbrio e esclarecimento sobre alguns pontos acerca deste
assunto presente diariamente na mídia, nas escolas.

Teólogos Cristãos Sugerem Algumas Explicações

Na atualidade, muitos teólogos cristãos e piedosos procuraram explicar a existência
dos dinossauros, sugerindo várias interpretações da narrativa de Gênesis. Analisaremos
apenas as que nos parecem mais dignas de confiança.
Antes de expô-las, é importante que se diga que todas essas interpretações reafirmam
a doutrina de que Deus é o Criador de todas as coisas, não deixando margem para o
evolucionismo. Por isso, seria válido examiná-las.

1. Homens e dinossauros foram contemporâneos
Essa interpretação afirma que o relato de Gênesis, capítulos 1 e 2, deve ser literal. Yom4
do texto hebraico equivale a um dia na Criação, isto é, um período de 24 horas. Sendo
assim, os dinossauros terrestres, marinhos e o homem, teriam sido criados no quinto e sexto
dias respectivamente, conforme relato dos versículos 20 e 31: E disse Deus: Produzam as
águas abundantemente ‘répteis’ de alma vivente... conforme as suas espécies... Frutificai,
e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares. E foi à tarde e a manhã, o ‘dia quinto’...
Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; ‘homem e mulher
os criou’.
E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado e répteis,
e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. ‘E fez Deus as bestasferas
da terra conforme a sua espécie’, e o gado conforme a sua espécie, ‘e todo réptil
da terra conforme a sua espécie’. E viu Deus que era bom... E foi à tarde e a manhã,
o ‘dia sexto’.
Dizem ainda que não existe base para sustentar a interpretação de que não são dias
literais, visto que o dia da Bíblia para a mentalidade hebraica daquela época seria um
dia literal. Gênesis capítulo 1 diz que houve tarde e manhã, essa é a maneira hebraica de
contar o dia como ciclo de 24 horas. Vejam ainda Êx 20.11 como confirmação de serem
dias literais.
Assim, essa interpretação rejeita os milhões de anos indicados pelos cientistas, e prega
que Deus criou tudo do nada em um único instante, no máximo 10 mil anos, e recorre à
possibilidade disto ser verdade por meio da hipótese do surgimento instantâneo da matéria,
conforme apresentada no livro Razões para os céticos considerarem o cristianismo,
da autoria de um dos maiores apologistas, o Dr. Josh McDowell, lançado pela editora
Candeia, o qual também apresenta algumas objeções ao método de datação pelo Carbono
14, Potássio-argônio ou Urânio, usados como critério de datação, atribuindo aos fósseis e
à Terra milhões de anos.
Quanto ao problema de convivência do homem com o dinossauro, pensam esses
intérpretes que, assim como nos dias de hoje, nosso convívio com animais selvagens é
possível dentro de nosso respectivo habitat5 , assim seria no princípio da Criação. Apóiam347
se ainda no verso 25 para demonstração da ordem natural do mundo: ...E viu Deus que
era ‘bom’. Conforme o verso 26 o homem exercia domínio sobre todos os outros reinos:
...’Domine’ sobre os ‘peixes do mar’, e sobre as ‘aves dos céus’, e sobre o ‘gado’, e sobre
toda a terra, e sobre todo ‘réptil’ que se move sobre a terra.
Por faltas de provas geológicas contundentes da queda de um gigantesco meteoro,
levando-os à extinção6 , são três as possibilidades por eles apontadas:

a) Ou os dinossauros extinguiram-se antes do Dilúvio, sem motivo aparente.
Argumentam para justificar essa teoria que temos animais sendo extintos diante dos
nossos olhos e até agora não conseguimos descobrir exatamente as causas dessa
extinção em alguns deles. Como, então, podemos saber como desapareceram os
dinossauros vários séculos atrás?

b) Ou foram preservados do Dilúvio na Arca, e se extinguiram logo após. Para sustentar
essa tese da extinção pós-diluviana, é apresentada a hipótese de que os dinossauros
precisavam de toneladas de alimento todo dia, e as condições, porém, não eram mais
favoráveis à sua sobrevivência.

c) Ou foram extintos nas águas do Dilúvio. Quanto aos aquáticos, foram se extinguindo
devido às alterações na temperatura e nas propriedades das águas marinhas. Uma
espécie de El Niño e La Niña7 da época diluviana. Apenas alguns conseguiram
sobreviver. Exemplo disso é o caso do navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru que,
em 1977, próximo da Nova Zelândia, pescou um animal marinho que possuía nove
metros de comprimento e pesava quase dois mil quilos. Pela foto, muito semelhante
a um Pleitossauro, feroz predador, supostamente do período Jurássico.

2. A Criação em Dias-Eras ou Período Geológico
Levando-se em consideração a tese científica da Criação em milhões de anos, surge
então essa interpretação que entende cada dia empregado em Gênesis, capítulo 1, como
dias figurativos, podendo significar diferentes medidas de tempos. Alegam que dia pode
significar verão e inverno (Zc 14.8), o dia da colheita (Pv 25.13; Gn 30.14), mil anos (Sl
90.4; 2 Pd 3.8-10), dia do Senhor (At 2.20) etc. De qualquer maneira, essas expressões
realmente envolvem vários dias ou até milhares de anos. Além de que Yom é também
empregado por alguns rabinos em Gn 2.4 para se referir a um processo criativo inteiro que,
no capítulo anterior, foi descrito em seis dias.
Assim, cada Yom com sua manhã (início do período) e noite (fim do período) representa
uma era geológica ou estágio no processo criativo de Deus. Esta foi a explicação à qual
recorreram os geólogos do século 19 que respeitavam a autoridade da Bíblia, como o Dr.
J. W. Dawson em A Origem do Mundo Segundo a Revelação e a Ciência – 1877 e James
Dana em Manual de Geologia – 1875.

Segundo este ponto de vista teológico, dinossauros marinhos, terrestres e voadores
teriam sido criados no quinto e sexto período ou era (Gn 1.20-25), quando a Bíblia diz que
Deus fez grandes criaturas marinhas; seres viventes que se arrastam e criaturas voadoras
ou aves que voam. Assim, entendem que a maioria das espécies de dinossauros não
alcançara o homem, pois este teria sido criado no fim da sexta era, quando então muitos
desses animais já teriam sido extintos, por razões desconhecidas, ou até possivelmente
pela queda de asteróides, doenças ou mudanças climáticas.
Alguns animais muito exóticos, mesmo não considerados dinossauros,
conseguiram
chegar até nossos dias, como os dragões (lagartos gigantes) que vivem apenas na ilha
de Komodo – Indonésia, cuja mordida é venenosa; a iguana de Mona – ilha do Pacífico;
as tartarugas de Galápagos – Oceano Pacífico, que podem viver até 150 anos pesando 300
quilos; ornitorrinco da Austrália, animal muito estranho que virou símbolo das Olimpíadas
2000, mamífero que vive à beira dos rios e nada bem, possuindo corpo e a cauda compridos,
um focinho semelhante ao bico do pato e bota ovos. Outros, tais como os tigres-dente-desabre
da Ásia e os mamutes da Sibéria, já foram extintos. Dessa forma, os milhões de anos
apontados pela ciência podem perfeitamente ser acomodados no relato da criação de Deus
em Gênesis não contrariando a doutrina de que Deus é o Criador de todas as coisas.

3. O Grande Intervalo de Tempo
Um terceiro grupo de teólogos e intérpretes da Bíblia acredita que entre Gênesis 1.1
e Gênesis 1.2, houve um grande intervalo de tempo. Com base em Isaías 45.18 onde diz:
Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, ‘o Deus que formou a terra’, e a fez;
ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o
Senhor e não há outro. Explicam que Deus teria criado no princípio os céus e a terra (v.1),
isso há milhões de anos, como afirmam os cientistas. Nesse primeiro momento, a terra
teria sido habitada pelos dinossauros.
Como o texto acima afirma que o Senhor não a criou vazia, o versículo 2 de Gênesis
deveria então ser traduzido por ‘tornou-se’ sem forma e vazia e não ‘era’ sem forma e
vazia. E já que o verbo era em Gênesis 1.2 pode razoavelmente ser traduzido por veio a
ser, não vêem nenhum problema em entendê-lo desta maneira. Na língua hebraica bõhu é
a mesma palavra vazia que aparece no texto bíblico e que permite essa dupla tradução.
Dessa maneira, Gênesis 1.1 deve indicar uma criação original (onde os dinossauros se
situavam), e a criação do Cosmo8 ... E pela fé entendemos que os ‘mundos foram criados’
pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê (Hb 11.3).
Enquanto que o estado caótico mencionado em Gênesis 1.2 é a ocasião na terra em que
os dinossauros foram extintos. Esta é a única conclusão que se pode tirar de Isaias 45.18.
Citam que essa primeira criação de Deus foi imediata, constituindo-se apenas por sua
palavra: ... Pela palavra de Deus..., sem os dias literais ou eras (Sl 33.6-9).
Essa concepção se harmoniza em parte com a ciência, quando acredita que a terra
é bastante antiga e permite até mesmo a idéia de que realmente tenha sido um grande
meteoro que caiu na terra extinguindo os dinossauros. Fazem até uma relação dessa teoria
com a queda de Satanás e todos os seus anjos, e citam Lucas 10.18 quando Jesus disse:
...Eu via Satanás, ‘como raio’, cair do céu. (veja ainda Is 14.12-15; Ez 28.13-18). Assim, os
dinossauros fariam parte da primeira criação de Deus (Is 45.18) e foram extintos subitamente
porque Satanás e seus anjos caíram sobre a Terra, causando sua extinção, isso tudo há milhares
de anos. Havendo então um intervalo de tempo enorme, milhares ou milhões de anos.
A partir do versículo 2 de Gênesis, trata-se de uma restauração ou recriação, quando Deus
cria o homem e muitas coisas que ainda existem hoje. Nesse caso, a palavra dia (hebraico
Yom) representa um dia literal de 24 horas, e Gênesis 1.3 – 2.3 nos dá um relato de uma semana
literal na qual Deus reorganizou os elementos e a matéria (... fez Deus separação entre a luz
e as trevas; .. .haja separação entre águas e águas; Ajuntem-se as águas debaixo dos céus
num lugar; e apareça a porção seca; entre outras passagens) e restaurou completamente do
caos uma criação registrada em Gênesis 1.1 que teria sofrido uma catástrofe.

4. Criação Visionária
Nesta última interpretação, alguns teólogos entendem o Yom como visão de Moisés de
todo o drama da criação em seis dias visionários. Assim, Deus teria descrito a Moisés, como
fez com Jó, o mistério de como criara todas as coisas, e as etapas pelas quais cumpriu a
sua obra. Sendo assim, esses estágios não representariam necessariamente uma seqüência
de ordem cronológica (a narrativa da criação dos dinossauros, bem como sua extinção,
passaria por este processo de tempo e período sem muitos detalhes), sendo em partes
cronológicos e em partes tópicos.
Assim, trata-se de uma visão que Deus teria dado a Moisés, mas que ele estaria
descrevendo dentro dos limites humanos. Por se tratar de uma visão que Moisés teria tido,
não representa, portanto, os fatos minuciosos da história original da criação, mas apenas o
que ele conseguira registrar e entender, já que nem tudo pode ser passível de observação
humana. Assim, os dinossauros estariam incluídos dentro do contexto da criação, como o
cavalo, o elefante, a ovelha, o tubarão, o polvo, o tucano, a arara-azul, que também não são
mencionados nominalmente. Moisés não deixou nada escrito explicitamente.

O Equilíbrio é o Melhor Método

A questão fundamental das explicações em si está relacionada com o fato de a criação
ser divina, em contraste com as teorias não-cristãs da origem do universo, tais como o
evolucionismo darwinista. O evolucionismo de Charles Darwin na sua obra A Origem das
Espécies (1859), procurou explicar o surgimento das espécies biológicas pelo processo
de seleção natural e não pelo glorioso desígnio de Deus. Ou seja, que toda a criação se
desenvolveu por um mero processo natural, a sobrevivência dos mais capazes, sem ação
ou criação de qualquer inteligência divina. O que jamais aceitaremos, e combatemos, pois
cremos no Deus Criador, livre, soberano, e o homem é ser criado e a Ele deve respeito.
Inclusive, a verdadeira ciência moderna tem confirmado os fatos bíblicos. Além do mais,
pela seleção natural, as coisas tendem a se degenerar e não se sofisticar.
Sabemos que todas as teses acima que tentam explicar a presença dos dinossauros e
o seu súbito desaparecimento conseguiram apenas apresentar algumas idéias plausíveis
e possíveis, que não podemos considerar como verdade absoluta, mas relativa, e muitas
falhas e lacunas continuam existindo em todas elas. Por isso, não encerramos esse assunto,
pois vivemos num mundo cheio de mistérios e novidades científicas e arqueológicas.
No passado, até 1824, nossos irmãos não se preocupavam com os dinossauros, já que,
em tese, eles não existiam, por não terem sido ainda descobertos, e em nada a fé que eles
possuíam era inferior à da nossa geração. Assim também como amanhã poderemos ter
novos desafios pela frente, mas como cristãos, com a mente de Cristo preparada para as
novas situações, compreendemos também que a História está sob o controle de Deus,
...Sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder...(Hb 1.3) e não pela visão parcial,
tendenciosa, não-cristã, absurda, de um cientista que, desprovido do temor do Senhor, e de
sua sabedoria, “encanta” através de gerações, indivíduos naturalmente rebeldes à soberana
vontade de Deus. Logo, os fósseis de animais e de plantas, bem como esses terríveis
lagartos, testemunham em favor do modelo criacionista das nossas origens, porque eles
apareceram subitamente, sem qualquer evidência de ancestralidade exatamente como nos
ensina a Bíblia, que existe um Criador que criou todas as coisas conforme sua espécie
prontas para o pleno desempenho de suas funções e ao seu gosto (Gn 1).
Tudo isso deve glorificar o Grande Deus Criador. Contemplai agora o beemote, que eu
criei contigo, que come a erva como o boi. A sua força está nos seus lombos, e o seu poder
nos músculos do seu ventre. Enrija a sua cauda como o cedro; os nervos das suas coxas
são entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze, os seus membros como barras
de ferro. Ele é ‘obra-prima’ dos feitos de Deus (Jó 40.15-19), e, louvai-o pelos seus atos
poderosos, louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. (Sl 150.2).
________________________
NOTAS
1 Paleontologia – Ciência que estuda animais e vegetais fósseis.
2 Fósseis – Vestígio ou resto petrificado ou endurecido de seres vivos que habitaram a Terra
antes do Período Holoceno e que se conservaram em depósitos sedimentares da crosta terrestre
sem perder as características essenciais.
3 Dinossauromania – Expressão criada para se referir à moda sobre dinossauros no comércio de
bonecos e miniaturas, aos cinemas e livros sobre o assunto.
4 Yom – Termo hebraico, que traduzido é dia.
5 Habitat – Total de características ecológicas do lugar específico habitado por um organismo
ou população.
6 Extinção – Processo de destruição, extermínio.
7 El Niño e La Niña – Expressões para designar os fenômenos naturais que afetam o clima
provocando secas, enchentes, frio etc., ao promover o aquecimento ou o resfriamento das águas
oceânicas.
8 Cosmos – O conjunto de tudo quanto existe (incluindo-se a Terra, os astros, as galáxias e
toda a matéria disseminada no espaço), tomado como um todo o sistema solar; o cosmo, o
macrocosmo.

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