Como identificar uma seita



Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de
sua escolha. A tolerância religiosa deve ser aceita por
todos. Dar a cada pessoa, porém, o direito de escolher
a própria religião não significa que todas sejam boas.
Por exemplo: nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos:
os saduceus (At 5.17) e os fariseus (At 15.5). Ambos tinham
posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não
poupou palavras duras a esses grupos religiosos, chamando-os
de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt
23.13, 15 e 33). Assim, deixou claro que não aceitou a idéia de
que todos os caminhos levam a Deus. Há apenas dois caminhos
– ensinou: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e
espaçoso, que leva à destruição (Mt 7.13,14).

Pluralidade Religiosa

A pluralidade religiosa não é exclusiva dos tempos de
Jesus, ao contrário, hoje existem milhares de seitas e religiões
falsas, que pensam estar fazendo a vontade de Deus, quando na
verdade não o estão. Há 10 grandes religiões principais, a saber:
Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da Índia),
Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo
(Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã), Islamismo
(Arábia). Nessa lista alguns incluem o Cristianismo. Além disso,
existem mais de 10.000 seitas (ou subdivisões dessas religiões),
estando 6.000 localizadas na África, 1.200 nos Estados Unidos
e centenas em outros países. Para efeitos didáticos, o Instituto
Cristão de Pesquisas classifica as seitas assim:
– Secretas: Maçonaria, Teosofia, Rosacrucianismo,
Esoterismo, etc.
– Pseudo-cristãs: Mórmons, Testemunhas de Jeová,
Adventistas do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família (Meninos
de Deus), etc.
– Espíritas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade,
Racionalismo Cristão, etc.
– Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, etc.
– Orientais: Seicho-No-Iê, Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare Krishna,
Meditação Transcendental, Unificação (moonismo), Perfeita Liberdade, etc.
Enquanto essas e outras seitas se proliferam e seus guias desencaminham milhões de
pessoas, os cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação de Judas 3, ou seja,
de “combater pela fé uma vez entregue aos santos”.

Por que estudar as falsas doutrinas?

Muitos se perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para tais, seria melhor
dedicar tempo à leitura da Bíblia. Isso é verdade. Devemos usar a maior parte de nosso
tempo lendo e estudando a Palavra de Deus, porém essa mesma Palavra nos apresenta
diretrizes comportamentais no tocante aos que questionam nossa fé. Assim, a seguir
apresentamos as razões por que estudar as falsas doutrinas:
1. Para defesa própria: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos a ir de porta
em porta, à procura de elementos para sua organização. Algumas são especializadas
em trabalhar com os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os cristãos
devem pôr-se a par do que os vários grupos ensinam, e devem conhecer a forma de
refutá-los biblicamente (Tt 1.9).
2. Para ajudar outros. O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários
nos ajuda a apresentar-lhes a verdade de que necessitam. Entre eles se encontram
muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra de Deus.
Outra objeção levantada por alguns é esta: “Não gosto de que se fale contra outras
religiões. Fomos chamados para pregar o Evangelho”. Concordamos plenamente, todavia,
lembramos que o apóstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho e disse não se
envergonhar de fazê-lo (Rm 1.16) mas, também disse que Cristo o chamou para defender
esse mesmo Evangelho (Fl1.16).
A objeção mais comum é a seguinte: “Jesus disse para não julgarmos, também seremos
julgados. Quem somos nós para julgar?” Ora, o contexto mostra que Jesus não estava
proibindo todo e qualquer julgamento, pois no versículo 15, ele alerta: “acautelai-vos dos
falsos profetas”. Pergunta-se: Como poderíamos nos “acautelar” contra os falsos profetas
se não pudéssemos identificá-los como tais? Não teríamos de emitir um juízo classificando
alguem como falso profeta? Assim, há juízos que podem ser estabelecidos em bases corretas,
mas para isso, é preciso usar um padrão correto de julgamento e, no caso, esse padrão é a
Bíblia (Is 8.20). Há exemplos nas Escrituras de que nem todo juízo é incorreto. Certa vez
Jesus disse: “Julgaste bem” (Lc 7.43). Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Co
10.15). Disse mais: “O que é espiritual julga bem todas as coisas” (1 Co 2.15).

Definindo os termos

Antes de darmos os meios de se identificar uma seita ou religião falsa, tenhamos
presentes o que significam as palavras seita, heresia. Ambas derivam da palavra grega
báiresis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola,
etc¹. A plavra heresia é transliteração de háiresis. Quando passada para o latim, báiresis
virou secta. Foi então do latim que veio a forma seita². Originalmente, a palavra não tinha
sentido pejorativo. Quando o Cristianismo foi chamado de seita (At 24.5), não foi num
sentido depreciativo. Os líderes judaicos viam os cristãos como mais um grupo, facção
dentro do Judaísmo. Com o tempo, báiresis também assumiu conotação negativa, como
em 1 Co 11.19; Gl 5.20; 1 Pd 2.1,2.
Em termos teológicos podemos dizer que “seita” refere-se a um grupo de pessoas e
que “heresia” indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se nessa
explicação, podemos dizer que algum cristão imaturo pode estar ensinando alguma heresia,
sem, contudo, fazer parte de uma seita.
Há outras definições sobre o que é seita. Eis algumas:
1. “Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia,
feita por uma ou mais pessoas” - Dr. Walter Martin.³
2. “É uma perversão, uma distorção do Cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos ensinos
históricos da Igreja cristã” - Josh McDoweell e Don Stewart.4
3. “Qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria” - J. K. Van Baalen.5
Faz-se mister breve comentário sobre o que é doutrina. A palavra significa ensino.
Vem do latim, doctrina, “ensina”. Genericamente pode indicar qualquer tipo de ensino ou
algum ensino específico.6 Existem três formas de doutrina:
a) Doutrina de Deus – At 13.12; 2.42; Tt 2.10.
b) Doutrina de homens – Mt 15.9; 16.12; Cl 2.22.
c) Doutrina de demônios – 1 Tm 4.1.
A primeira é boa, as duas últimas são danosas. É preciso distinguir a primeira das
últimas, senão os prejuízos podem ser fatais.

Como identificar uma seita

O melhor meio de se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos
por elas, a saber, o da adição, subtração, multiplicação e divisão. As seitas conhecem as
operações matemáticas, contudo nunca acertam o resultado satisfatório.

1. ADIÇÃO: O grupo adiciona algo à Bíblia, isto é, sua fonte de autoridade não se
restringe somente à Bíblia, por exemplo:

– Adventistas do Sétimo Dia – têm os escritos de Ellen White por inspirados tanto
quanto os livros da Bíblia. Declaram: “Cremos que: Ellen White foi inspirada pelo Espírito
Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para
os adventistas do sétimo doa. (…) Negamos que: A qualidade ou grau de inspiração dos
escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.7
– Testemunhas de Jeová – creem que sem o “corpo governante” (grupo formado por 10
homens, nos EUA), a Bíblia jamais será entendida. Declaram: “Meramente ter a Palavra
de Deus e lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no
caminho da vida”.8 Outra declaração: “ A menos que estejamos em contato com este canal
de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa quanto
leiamos a Bíblia”.9
Nessa mesma linha estão os Mórmons (que dizem crer na Bíblia, conquanto seja
correta sua tradução, alem de terem o Livro de Mórmon como mais perfeito que a Bíblia);
a Família/ Meninos de Deus (dizem que é melhor ler o que escreveu David Berg, seu
fundador, do que ler a Bíblia); kardecistas (não têm a Bíblia como base, mas a doutrina
dos “espíritos”, codificada por Allan Kardec); Igreja de Cristo Internacional/ Boston
(interpretam-na segundo a visão de Kipp Mackean, o fundador); Deus é Amor (seu
regimento interno substitui a Bíblia como regra de fé e prática, obrigando seus adeptos a
se sujeitar às ordenanças puramente humanas), etc.
Refutação: O apóstolo Paulo diz que “as sagradas letras” tornam o homem sábio
para a salvação pela fé em jesus (2 Tm 3.15); logo, se qualquer pessosa ler a Bíblia, e
somente ela, achará a “fórmula da vida eterna”: crer em Jesus. A Bíblia conta a história do
homem desde os primórdios. Mostra como ele caiu no lamaçal do pecado, não obstante
declara que Deus não o deixou entregue à própria mercê, mas enviou seu Filho Unigênito
para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que em Jesus não há salvação. Ele
não procurará em Buda, em Maomé, em Krishna, ou algum outro, nem mesmo numa
organização religiosa, a salvação, pois a Bíblia é absoluta e verdadeira ao enfatizar que a
salvação do homem vem exclusivamente por meio de Jesus (Jo 1.45; 5.39, 46; Lc 24.27,
44; At 4.12; 10.43; 16.30,31; Rm 10.9, 10)10.

2. SUBTRAÇÃO: O grupo subtrai algo da pessoa de Jesus.
– Maçonaria – No Dicionário de Maçonaria, 11 de Joaquim Gervásio de Figueiredo
(33°), Jesus é visto simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado de figuras
mitológicas e ocultistas (Orfeu, Hernes, Trimegisto), o deus do Hinduísmo (Krishna),
Maomé (profeta do Islamismo), entre outros.
– Legião da Boa Vontade (LBV) – subtrai de Jesus sua natureza humana, dizendo que
Jesus possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade, dizendo
que ele “não é Deus e jamais afirmou que fosse Deus”.12
Outros grupos também subtraem a divindade de Jesus: Testemunhas de Jeová (ele é um
anjo, a primeira criação de Jeová), Kardecistas (Jesus foi apenas um “médium de Deus”), etc.
Refutação: A Bíblia ensina que Jesus é:
– Deus – Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; 1 Jo 5.20, etc. Assim, não pode ser equiparado com meros
humanos ou figuras mitológicas, nem mesmo com os anjos, que O adoram (Hb 1.6).
– Homem – A Bíblia atesta a autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem
(Lc 2.7), cresceu como os homens (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu
e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44), etc.

3. MULTIPLICAÇÃO: Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é
tudo. A salvação é pelas obras. Às vezes repudiam publicamente o sangue de Jesus.
– Seicho-No-Iê – Nega a eficácia da obra redentora de Jesus e do valor de seu sangue
para remissão de pecados, chegando a dizer que “se o pecado existisse realmente, nem
os budas todos do universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a Cruz de Jesus Cristo
conseguiria extingui-lo.13
– Mórmons – Afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento
das leis estipuladas pela igreja não haverá salvação. Outro requisito foi exposto pelo
“profeta” Brigham Young, que disse: “Nenhum homem ou mulher nesta dispensação
entrará no reino celestial de deus sem o consentimento de Joseph Smith”.14 Daí o apego
que eles têm a Smith.
Doutrinas semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação/Moon, que desdenha
os cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz, chegando
a dizer: “Expiamos nossos pecados por meio de atos de penitência específicos”.15 As
Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece apenas a oportunidade
para a pessoa alcançar sua própria salvação através das obras. Jesus apenas abriu o
caminho; o restante é com o homem. Uma de suas obras diz: “Trabalhamos arduamente
com o fim de obter nossa própria salvação”.16 Já os adventistas creem que a vida eterna
só será concedida aos que guardarem a lei, que para eles implica a guarda obrigatória do
sábado.17
Refutação: A Bíblia declara que qualquer pessoa ou grupo religioso que nega a existência
do pecado está mancomunado com o diabo, que é o pai da mentira (Jo 8.44 comparado
com 1 Jo 1.8). Quanto à eficácia de cristo para cancelar pecados lemos abundantemente
sobre o assunto como mensagem central da Bíblia (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5).
Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que “somos salvos pela
graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das obras, para que
ninguém se glorie” (Ef 2.8, 9). Praticamos boas obras não para sermos salvos, mas porque
já somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor. As obras são o resultado da salvação, e
não seu agente. O valor das obras está em nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11;
1 Co 11.31,32).

4. DIVISÃO: dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à
organização ou igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu
sistema religioso.
Quase todas as seitas prega isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam
como a restauração do Cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu à
apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus; então numa determinada data o
movimento apareceu por vontade divina, para restaurar o que fora perdido. Daí a ênfase de
exclusividade. Outras, quando não pregam que são o Cristianismo reditivo, ensinam que
todas as religiões são boas, contudo será seu grupo quem irá unir todas as demais, segundo
o plano de Deus, pois elas foram criadas com tal finalidade, tal é o caso da fé Babá’í e
outros movimentos ecléticos.
Refutação: O ladrão arrependido ao lado de Jesus entrou no Céu sem ser membro de
nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e
quando aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30,31). Desse modo, ensinar
que uma organização religiosa possa salvar é pregar “outro evangelho” (2 Co 11.4; Gl
1.8), pois divide a fidelidade a Deus com a organização e tira de jesus sua exclusividade de
conduzir-nos ao Pai (Jo 14.6). A salvação não existe fora de Jesus (At 4.12; 1 Co 3.11).

Outras Características

- Falsas profecias – As Testemunhas de Jeová, adventistas, mórmons e outros já
proclamaram o fim do mundo para datas específicas.
Refutação: A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas ou eventos (Dt 18.20-22;
Mt 24.23-25; Ez 13.1-8; Jr 14.14).
- Negam a ressurreição corporal de Jesus – (ressuscitou em espírito: Testemunhas de
Jeová, Ciência Cristã, Igreja da Unificação, Kardecismo); outros dizem que nem sequer
ressuscitou (LBV), e ainda outros duvidam de que tenha morrido na cruz (Rosacruzes,
Muçulmanos), etc.
Refutação: Quanto à morte e ressurreição de Jesus, a Bíblia afirma que...

1. Jesus morreu realmente, e as causas da sua morte são alinhadas:
a) A agonia no Getsêmani (Lc 22.44)
b) Açoitado brutalmente (Mt 27.26; Mc 15.15; Jo 19.9)
c) Mãos e pés cravados na cruz (Mt 27.35; Mc 15.24)
d) Comprovada sua morte (Jo 19.33,34)
e) Sepultamento – aromas, mirras, aloés (Jo 19.38-40)
2. Ressuscitou corporalmente:
a) Avisou que ressuscitaria (Jo 2.19-22)
b) O túmulo vazio atestava isso (Lc 24.1-30)
c) Suas aparições, depois de ressuscitado (Lc 24.36-39; Jo 20.25-28)
3. Negar a ressurreição de Jesus é ser falsa testemunha contra Deus, pois...
a) Essa é a mensagem do Evangelho (1 Co 15.14-17)
b) A expressão Filho do Homem designa a forma da sua segunda vinda e testifica
que Jesus ainda mantem seu corpo ressuscitado
c) Jesus retem seu corpo glorificado no céu (I Tm 2.5)

Abordando adeptos das seitas

“Os aeptos das seitas são as pessoas mais difíceis de evangelizar”. Essa afirmação é
do pesquisador Jan Karel Van Baalen, em seu livro O Caos das Seitas.18 Dentre as razões
apresentadas por Van Baalen, apontamos as seguintes:

– Os adeptos de seita não são pessoas que têm de ser despertadas para que se
interessem na religião. O herege deixou uma fé tradicional, em que foi criado, e adotou,
segundo pensa, “coisa melhor”, chegando até mesmo a hostilizá-la. Ele renunciou o
plano de Deus para salvação em troca de algum sistema de auto-salvação. Assim, para
o tal, a verdade de que “todas as nossas justiças são como trapo de imundícia” (Is 64.6),
não reflete a verdade de Deus.
– O sectário bem informado está muito consciente das falhas da nossa religião
protestante e evangélica. Ele não consegue entender a variedade denominacional na qual
nos encontramos. Alem disso, pensa que sabe tudo sobra sua fé e está convencido de que
conhece mais acerca o que cremos do que nós mesmos (embora seja verdade que muitos
evangélicos não foram preparados para “responder a todo aquele que pedir a razão de fé”
que há neles – 1 Pd 3.15).
– Muitos adeptos fizeram sacrifícios, enfrentaram família, zombaria dos amigos, etc.
Como reconhecer agora que estão errados e a paz que encontraram não é verdadeira?

Conhecendo nossa fé

Diante do exposto, diz o pesquisador: “Antes de entrarmos nessa discussão, estejamos
bem seguros do nosso terreno. (…) A resposta escolar: “Eu sei, mas não sei explicar”,
engana somente o estudante. Se não soubermos responder o argumento do sectário, é
só porque não dominamos os fatos. É nosso conhecimento inadequado que nos obriga a
abandonar o campo derrotados, desonrando o Senhor”.
Concordamos não apenas com Van Baalen, mas também com Lutero, que disse: “Se não
houvesse seitas, pelas quais o diabo nos despertasse, tornar-nos-íamos demasiadamente
preguiçosos, dormiríamos roncando para a morte. A fé e a Palavra de Deus seriam
obscurecidas e rejeitadas em nosso meio. Agora essas seitas são, para nós, como esmeril
para nos polir; elas nos amolam e estao lustrando nossa fé e nossa doutrina, para se
tornarem limpas com um espelho brilhante. Tambem chegamos a conhecer Satanás e seus
pensamentos e seremos hábeis em combatê-lo. Assim a palavra de Deus torna-se mais
conhecida”.
__________
Notas
¹ FRANGIOTTI, Roque. História das heresias (séculos I-VII). São Paulo: Paulus, 1995, p. 6.
² CHAMPLIN, R.N. & BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volumes 3 e 6. São Paulo:
Candeia, 1991.
³ O Império das seitas. Vol. 1, 2ª edição. Belo Horizonte: Betânia, 1992, p. 11.
4 Entendendo as seitas. Um manual das religiões de hoje. São Paulo: Candeia, 1992, p. 9.
5 O Caos das seitas. Um estudo sobre os “ismos” modernos. 8ª edição. São Paulo: Imprensa Batista Regular,
1986, p. 282.
6 CHAMPLIN, R.N. & BENTES, J.M. Obra citada. Vol. 2.
7 Revista Adventista (fevereiro/1994), p. 37.
8 A Sentinela, de 1° de setembro de 1991, p. 19.
9 Idem, de 1° de agosto de 1982, p. 27.
10 MENEZES, Aldo dos Santos. Merecem crédito as Testemunhas de Jeová? Rio de Janeiro: Centro de
Pesquisas Religiosas, 1995.
11 30ª edição. São Paulo: Pensamento, p. 388.
12 ZARUR, Alziro. Doutrina do céu da LBV, pp. 108,112.
13 TANIGUCHI, Masaharu. Kanro no hoou I-II-II. Chuvas de nectá-reas doutrinas. São Paulo: Igreja Seicho-No-
Iê do Brasil, 1979 (sem numeração de páginas).
14 Journal of discources. Vol. VII, p. 289. EUA: 1869.
15 KIM, Young Oon. A Teologia da Unificação. São Paulo: AES – UCM, 1986, p. 276.
16 Nosso ministério do reino (dezembro de 1984, p. 1.
17 WHITE, E.G. O grande conflito. O conflito dos séculos durante a era cristã. 35ª edição. São Paulo: Casa
Publicadora Brasileira, 1988, pp. 486, 487.
18 Obra citada, p. 282.

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