São evangélicos os adventistas?


É revoltante o que está acontecendo com
certos líderes evangélicos que teimam em
admitir que o adventismo do sétimo dia é
um grupo evangélico.



Sabemos de pastores os quais não permitem que em
seus púlpitos se dêem esclarecimentos sobre os
ensinos peculiares do adventismo, com a alegação de
que este grupo tem pontos doutrinários idênticos aos
dos evangélicos, com a única diferença do dia santificado.
Aproveitando-se desta falta de informações corretas sobre os
ensinos adventistas, estes não poupam esforços em mistificar suas
crenças e assim se infiltrar entre os evangélicos para o seu trabalho
de proselitismo.
Isso vem de longa data. São em nossas igrejas que a Casa
Publicadora Brasileira aloja seus colportores para a venda de suas
publicações. E estes com certa dose de malícia, conseguem cartas
de recomendação dos próprios pastores para visitar livremente os
membros de suas respectivas igrejas, onde vendem seus livros e
ainda conseguem ganhar adeptos.
O escritor Ubaldo Torres de Araújo fala que entre os adventistas
corre a convicção de que é mais fácil ganhar um evangélico para o
adventismo do que empurrar um bêbado por uma ladeira abaixo. 
Vendo eles que é fácil (muito fácil) enlaçar em seus ensinos
peculiares a liderança evangélica e, conseqüentemente, os crentes,
tomaram ultimamente a iniciativa de envidar esforços para
conseguir o maior número possível de adeptos dentro das igrejas
evangélicas.

A REVISTA VINDE

A revista VINDE, de caráter notadamente evangélica, publicou em sua edição, de maio
de l997,  um acontecimento importante entre os adventistas: o Sistema de Comunicação
(Adesat). Este periódico traz algumas declarações do Pr. Josué de Castro (adventista) que se
pronunciou, dizendo: “Nosso maior objetivo é aumentar cada vez mais o alcance de nossa
mensagem de evangelização”. Em seguida, se lê que o mesmo pastor “não esconde que,
pelo fato de a IASD adotar princípios doutrinários tradicionais e fundamentalistas (entre
os quais a guarda do sábado), a denominação carrega um estigma e enfrenta discriminação
de outras”. Prossegue o pastor Josué dizendo “que o Sistema Adventista de Comunicação
pode ser um instrumento valioso para aproximar os adventistas dos demais segmentos
evangélicos”.
Quem estava presente ao evento promovido pelos adventistas como convidado especial?
Nada menos do que o presidente da VINDE: o Rev. Caio Fábio D’Araújo Filho. Ora, se
um pastor da envergadura do Rev. Caio Fábio se dá ao luxo de jogar seu prestígio no
lançamento de um sistema de comunicação adventista e ainda aceita em sua revista essa
declaração de que os adventistas têm princípios doutrinários tradicionais, e não vê que
isso é um artifício para “pescar em aquário alheio”, o que se pode esperar de outros líderes
menos esclarecidos?

A REVISTA MINISTÉRIO

Este periódico adventista, de março de l997,  anuncia que a sua publicação é feita
com o propósito de dar informes sobre o “Seminário para Pastores Evangélicos”. Com
isso procura “construir uma ponte para aproximação do ministério evangélico, mostrando lhe
o que crê e prega a Igreja Adventista”. Essa revista “é o principal elo dessa ligação
devendo ser enviada àqueles pastores cujos endereços forem conseguidos”.
Prossegue a revista: “Embora, pelo que revelam as profecias, a intolerância para com a
nossa igreja seja uma atitude que não será totalmente erradicada nos meios protestantes, o
plano tem dado certo. Em muitos lugares aquela idéia de que os adventistas são uma seita
legalista vai sendo banida, e até batismos de pastores de outras denominações já foram
efetuados”. (o grifo é nosso)
Perceberam o entusiasmo dos adventistas nesse desejo de aproximação com os
evangélicos? “... e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”.
Incrível como alguns pastores evangélicos são tão ingênuos! Onde já se viu um pastor
esclarecido freqüentar um seminário promovido pelos adventistas para tomarem
conhecimento do que eles crêem e pregam? Que petulância dos adventistas!!!

ESCOLAS

Outra “santa ingenuidade” de certos pais evangélicos é a de mandarem seus filhos
estudarem em escolas adventistas. Não pensam eles no conflito que os mesmos terão ao se
defrontar com um ensino diferente daquele que têm na escola bíblica dominical com o que
vão receber nas escolas adventistas. Começa com o problema da alimentação: não se pode
comer carne (principalmente a de porco), tomar café e outras restrições ensinadas pelos
adventistas. É a confusão religiosa na cabeça das nossas crianças. E o adventista dando
risada da nossa falta de percepção doutrinária.

RESULTADOS DO TRABALHO DE APROXIMAÇÃO COM OS
ADVENTISTAS

A revista adventista, de publicação mensal, traz seguidamente testemunhos de pessoas
evangélicas que se “converteram” ao adventismo e isso com muita satisfação, tal qual
aquela que sentimos quando vemos um pecador se converter genuinamente a Jesus Cristo
em nossos cultos dominicais.

Títulos em manchetes:

“BATIZADO EX-PENTECOSTAL”
Joel Ferreira da Silva, que durante dez anos foi pastor da Igreja O BRASIL PARA
CRISTO.

EX-PENTECOSTAIS SÃO BATIZADOS
Como resultado de um trabalho sistemático, realizado... onze pessoas da Igreja
Assembléia de Deus em Várzea Grande foram batizadas...

BARREIRA VENCIDA

Lago da Pedra, operação impacto levada a efeito, com a presença de 4OO pessoas todas
as noites. Até o mês de janeiro, mais de l40 foram batizadas. Destas, quarenta vieram da
igreja pentecostal. 
Só três exemplos. Se quiserem saber de pastores com até 30 anos de ministério que se
bandearam para o adventismo, temos condições de fornecer cópia das revistas adventistas,
onde os relatos são dados com uma satisfação como alguém que agora descobriu a verdade
ignorada. Prova das verdades pregadas pelos adventistas? Não! Ingenuidade...

A IGREJA REMANESCENTE


Entre os adventistas existe o ensino de que os cristãos protestantes estão vivendo a época
da igreja em Laodicéia, cuja característica é a mornidão espiritual (Ap 3.15,16). Tirados dessa
igreja de cristãos nominais, surge o adventismo como remanescente da igreja apóstata, com
duas características especiais: “O ‘espírito de profecia’ é o que, segundo as Escrituras, a par
com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente”. 
No Certificado de Batismo fornecido pelos adventistas constam algumas perguntas que
devem ser feitas aos catecúmenos antes do batismo e na de nº 13 se lê: “Crê que a Igreja
Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescente da profecia bíblica...?” 
Nota-se assim um exclusivismo próprio das seitas. Isso se nota em todas as outras:
Testemunhas de Jeová, que se consideram a única religião verdadeira; os Mórmons, que
se jactam de ser a única igreja verdadeira por ostentar o nome de Jesus no seu título; A
Família do Amor (hoje A Família); a Igreja da Unificação, do Rev. Moon; a Igreja Local
(de Witness Lee). Portanto, uma das características das seitas é o seu exclusivismo. Os
adventistas não fogem à regra. Se, porém, querem eles manter o seu exclusivismo que
assumam realmente essa posição, mas não venham querer se aproximar dos evangélicos
como se fossem evangélicos, com segundas intenções de conseguir adeptos dentro das
igrejas evangélicas.
A arrogância dos adventistas é tão grande que não se envergonham de falar de sua
falsa profecia sobre a vinda de Jesus: 22.10.1844, a que deram o título de o Grande
Desapontamento, como o cumprimento de uma profecia bíblica que apontava o
aparecimento de sua denominação no mundo:
“Os adventistas do Sétimo Dia surgiram no cenário mundial exatamente no tempo indicado
pela profecia, para anunciar a verdade ao mundo, advertir contra a adoração da besta e preparar
um povo, a fim de estar pronto para o retorno de Cristo nas nuvens do céu.” 

DIFERENÇAS DOUTRINÁRIAS ENTRE EVANGÉLICOS E
ADVENTISTAS

Antes de mostrarmos as diferenças fundamentais entre evangélicos e adventistas,
tenhamos diante de nós Amós 3.3: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”

Alguns ensinos divergentes sobre:

1. A BÍBLIA

Os evangélicos crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, única regra de fé infalível para
a vida e o caráter cristão (l Ts 2.l3; 2 Tm 3.16,17);
Os adventistas crêem na Bíblia e nos escritos de Ellen Gould White. Dizem exatamente
isto: “Ao passo que, apesar de não desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós
aceitamos como regra de fé A Revelação - Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito
de Profecia”.
Para não se dizer que é exagero a importância que ocupa essa senhora americana no meio
dos adventistas, seus escritos são tidos como tão inspirados quanto os livros da Bíblia.
Dizem: “Cremos que... Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo e seus escritos,
o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do
sétimo dia”;
“Negamos que a qualidade ou grau de inspiração de Ellen White seja diferente dos
encontrados nas Escrituras Sagradas”. (Ibdem) 
Quantos evangélicos poderiam endossar essa posição sobre Ellen White? Como
fica Apocalipse 22.18,19? “Se alguém acrescentar a elas (a Bíblia) alguma coisa, Deus
acrescentará ao seu castigo as pragas descritas neste livro”.
Será que algum evangélico aceita a infalibilidade de Ellen White, quando ela fala
“inspirada” pelo Espírito Santo?
Dizem: “Por que alguns deixam de ser beneficiados pelo Espírito de Profecia?”
O deixar de apreender a verdadeira natureza de seus escritos quanto à inspiração e a
infalibilidade. (o grifo é nosso) 
Pode ser infalível uma pessoa que profetiza falsamente?
“Foram-me mostrados (em visão) os presentes à conferência. Disse o meu anjo:...alguns
dos presentes serão pasto para os vermes; alguns, sujeitos às sete últimas pragas; alguns...
vivos para a vinda de Jesus.
Isso foi profetizado em 1864. Faz, portanto, 133 anos. Todos já morreram e ninguém
ficou vivo para a vinda de Jesus, que ainda não se deu.
A que menos deveria errar nesse particular sobre a vinda de Jesus, seria ela mesma, pois
anteriormente dissera: “Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que
marque tempo para o Senhor cumprir sua Palavra a respeito de sua vinda...”
Qual o evangélico, por mais fraco e desconhecedor da Bíblia que fosse, admitiria
a existência de outros livros como base de sua autoridade religiosa? Nenhum. Pois os
adventistas admitem isso dos escritos de E.G.W: “Nos tempos antigos, Deus falou aos
homens pela boca de seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio dos
testemunhos do seu Espírito.”  (o grifo é nosso).
É só comparar essa declaração petulante da profecia dos adventistas com Hebreus 1.1:
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Jo 5.39) e não nos fala por
uma profetisa falsa (Dt 18.20-22), cujas palavras proféticas não se cumpriram em muitas
ocasiões.
Quem aceitaria a inspiração profética de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência
Cristã? Do “escravo fiel e discreto”, das Testemunhas de Jeová? Do Rev. Moon, da Igreja
da Unificação? De Joseph Smith Jr., da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias (Mórmons)? De Allan Kardec, do Espiritismo Kardecista? Da Tradição da Igreja
Católica? Como aceitar a inspiração profética de Ellen White e não estar sob a condenação
de Apocalipse 22.18, com as pragas descritas neste livro?

2. A LEI DE DEUS

Os evangélicos crêem que a Lei dada por Deus a Moisés no Monte Sinai findou na cruz
(Cl 2.14-17). Desde então vivemos sob a graça de Jesus Cristo (Jo 1.17; Rm 6.14; Tt 2.11).
Os adventistas crêem que a lei se divide em duas partes e ensinam a guardar somente
uma parte; a que denominam - lei moral. Esta - dizem eles - são os 10 mandamentos; a
outra - a lei cerimonial - consiste de todas as leis dadas por Deus a Moisés. Estabelecem
as escrituras diferentes entre as duas leis:


A Lei Moral                                                                  A Lei Cerimonial

a) foi proferida por Deus                                            a) foi ditada por Moisés
b) foi escrita com o dedo de Deus                              b)foi escrita num livro por Moisés
c) foi posta dentro da arca                                           c) foi posta ao lado da arca
d) permanece para sempre                                          d) foi cravada na cruz
e) não foi destruída por Cristo                                    e) foi ab-rogada por Cristo

Essa divisão em lei moral - os dez mandamentos; e a cerimonial, o restante das leis
escritas num livro por Moisés (Pentateuco) não resiste a um exame imparcial da Bíblia.

Vejamos:
Primeiro Exemplo: “Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser
o pai ou a mãe, morrerá de morte” (Mc 7.10).
Ora, nós sabemos por Êxodo 20.12 que se trata do quinto mandamento e, no entanto
se diz que “Moisés disse”. Dentro da divisão da lei feita pelos adventistas, a de Moisés
foi cravada na cruz por ter preceitos inteiramente cerimoniais e abolidos. Logo estamos
dispensados de honrar pai e mãe. É correto?
Segundo Exemplo: “Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que
procurais matar-me?” (Jo 7.19).
Nota: Onde a lei proíbe o homicídio? Em Êxodo 20.13, dentro dos dez mandamentos.
O decálogo é chamado por Jesus de Lei de Moisés ou a Lei dada por Moisés. Logo, se trata
de lei puramente cerimonial e abolida na cruz por Jesus.
Terceiro Exemplo: “Pelo motivo que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse
de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem. Se o homem recebe a
circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignai-vos contra
mim, porque no sábado curei de todo um homem?” (Jo 7.22,23).
Nota: A circuncisão, no Judaísmo, era mais importante do que a guarda do sábado
semanal, porque este rito marcava o varão judeu como descendente de Abraão (Gn
17.9.14) e era um concerto perpétuo. Se o sábado fosse um preceito moral, não poderia
ficar subordinado à circuncisão, um preceito cerimonial ou ritual. A lei da circuncisão
não obriga os cristãos nos dias atuais (Gl 6.15), da mesma forma a guarda do sábado,
subordinado à circuncisão (Gl 2.16.17).

A ABOLIÇÃO DO SÁBADO

A profecia bíblica de Oséias 2.11 falava da abolição do sábado como um dia de guarda.
“E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas e os seus sábados”.
O cumprimento dessa profecia encontra-se em Colossenses.2.14-17: “Havendo riscado
a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária,
e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz, e despojando os principados e potestades,
os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém vos julgue pelo
comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que
são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.
Para fugir à evidência de Colossenses 2.16, onde Paulo se refere ao sábado semanal
como integrante das coisas passageiras da lei que terminaram com a morte de Cristo na
cruz, os adventistas costumam argumentar que a palavra “sábado” não se refere ao sábado
semanal, mas aos anuais ou cerimoniais de Levítico 23. Não é verdade, pois os sábados
anuais ou cerimoniais já estão incluídos na expressão “dias de festas”.
Corroborando com o nosso ponto de vista, diz Samuele Bacchiocchi, escritor
adventista: “Um outro significado argumento contra os sábados cerimoniais ou anuais
é o fato de que estes já estão incluídos nas palavras ‘dias de festas...’. Esta indicação
positivamente mostra que a palavra SABBATON como é usada em Colossenses 2.16 não
pode referir-se aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais.... Determinar o sentido de uma
palavra baseando-se exclusivamente em conceitos teológicos em prejuízo das evidências
lingüísticas e contextuais é estar contra as regras de hermenêuticas bíblicas. Ademais, a
interpretação que o comentário adventista dá a palavra “sábado” de Colossenses 2.16 é
difícil de ser sustentada, desde que temos visto que o sábado pode legitimamente ser tido
como “sombra” ou símbolo preparatório de bênçãos da salvação presente e futura”.
Certos de que sua divisão em lei moral (os dez mandamentos) e cerimonial (o restante
da lei escrita por Moisés) não encontra respaldo bíblico, os adventistas são obrigados a
admitir: “Seria útil classificarmos as leis do Antigo Testamento em vários categorias:

1) Lei Moral
2) Lei Cerimonial
3) Lei Civil
4) Estatuto e Juízos
5) Leis de Saúdes
Esta classificação é em parte artificial”. (o grito é nosso). 19 Concordamos com os
adventistas neste particular: divisão realmente artificial, sem apoio bíblico.

3. JESUS CRISTO, NOSSO REDENTOR

Os evangélicos crêem que Jesus Cristo e Ele só é unicamente nosso Redentor e que
concluiu a obra da redenção na cruz (1 Co 15.3,4; 2 Co 5.21).
Os adventistas crêem que a obra da redenção não foi concluída na cruz e que a expiação
dos nossos pecados é realizada por Jesus Cristo e também por Satanás. Vejamos as duas
doutrinas centrais dos adventistas:
a) Juízo Investigativo. “Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote
entra no Lugar Santíssimo (só em 1844), e ali comparece à presença de Deus, a fim de
se entregar aos últimos atos de seu ministério em prol do homem, a saber: realizar a obra
do juízo investigativo e fazer expiação por todos os que se verificarem com direito aos
benefícios da mesma”.
Nota: Uma flagrante contradição com João 19.30. Jesus deu o brado na cruz: “Está
consumado”. Ou seja, “o sofrimento e a agonia de Jesus, ao prover a redenção da
humanidade caída, chegaram ao fim e a sua obra de redenção foi consumada”. “...
havendo feito (Jesus) por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra
da Majestade, nas alturas”(Hb 1.3). Jesus não exerce a obra de Juiz, mas a de Advogado
no Céu (1 Jo 2.1; 2.12).
Prosseguem os adventistas: “A obra do juízo investigativo e de extinção dos pecados
deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos são julgados
pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados
antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado”. 

Nota: Como se lê, nenhum adventista hoje tem certeza de sua salvação e nem possui
os seus pecados cancelados, porque está esperando o término do juízo investigativo, o que
se dará um pouco antes da vinda de Jesus. E para que serve o texto de 1 João 1.7: “.... o
sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado”?
Quando hoje um adventista morre, sua lama tem de dormir na consciência até tomar
conhecimento do cancelamento ou não dos seus pecados. Será que nós, evangélicos,
acreditamos nisso?

Por Natanael Rinaldi ICP

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